Cidades
03/07/2012 12:01:53
Gaeco pode prender servidores públicos por esquema com dispensa de licitação em Paranaíba
Desde o início do dia, 22 homens coordenados pelo Promotor de Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira realizam buscas e apreensões no prédio da Prefeitura Municipal de Paranaíba
Midiamax/PCS
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\n A operação Geleira,nbsp;deflagrada na manhã desta terça-feira (3), pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) em Paranaíba, a 413 quilômetros de Campo Grande, investiga a existência de um esquema de corrupção que supostamente usa dispensas de licitações e a emissão de notas fiscais frias para desviar dinheiro da Prefeitura. Desde o início do dia, 22 homens coordenados pelo Promotor de Justiça Marcos Alex Vera de Oliveira realizam buscas e apreensões no prédio da Prefeitura Municipal de Paranaíba, além de ordens para condução coercitiva de servidores públicos e até secretários municipais, que devem ser ouvidos para o andamento das investigações. Dispensa de licitação De acordo com as denúncias, feitas na promotoria local em novembro do ano passado, servidores públicos e outras pessoas estariam envolvidas num esquema que forjaria processos com a dispensa de licitação para contratar particulares que prestariam serviços diretamente para a Prefeitura. No entanto, os serviços não eram realizados e notas fiscais frias eram emitidas para documentar os pagamentos. Durante as investigações, o Gaeco encontrou indícios de que até trabalhadores rurais foram contratatos, com dispensa de licitação, para prestar serviços fictícios como a manutenção da rede de informática em órgãos públicos. Risco de prisões Em apenas cinco processos com dispensa de licitação, o esquema teria desviado aproximadamente R$ 100 mil. As investigações foram assumidas pelo Gaeco pela natureza dos crimes supostamente envolvidos. No total, são sete mandados de condução coercitiva, espécies de convite para uma pessoa prestar depoimento. O promotor disse que prisões não estão descartadas, pois durante o dia toda documentação apreendida deve ser analisada pelos membros da equipe que participam da operação. Entre os servidores que devem ser ouvidos pelo Gaeco estão funcionários da Secretaria de Finanças, e dos setores de licitação, contabilidade e tesouraria da Prefeitura Municipal de Paranaíba. Até o momento, o poder público do município não se manifestou oficialmente.\n \n
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