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ImprimirEntre quarta (31) e quinta-feira (1°), Prefeitura e Governo do Estado vão publicar novo decreto com flexibilizações para o funcionamento do comércio e de medidas de controle à covid-19, mas a mudança só ocorre depois do dia 5 de abril. havia temor que as regras fossem prorrogadas, mas após reunião com lojistas na Governadoria, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) antecipou que, na Capital, as alterações devem atingir todos os setores.
“Até o dia 4 permanece do jeito que está. A partir do dia 5 vamos publicar medidas de flexibilização para o toque de recolher, atacadistas, varejo, academias de ginásticas, bares e restaurantes e escolas”, confirmou.
De acordo com Marquinhos, a partir da melhoria do quadro de leitos disponíveis, o toque de recolher deve ser fixado às 21 ou às 22 horas. Escolas poderão retomar aulas presenciais a partir do dia 5 e o comércio poderá voltar a funcionar, desde que com ocupação que deve variar entre 30 e 50%. Também será feita a manutenção de impostos cobrados pelo Município.
O anúncio das novas regras será feito antecipadamente para que o setor possa se organizar para a retomada a partir da próxima segunda-feira (5).
Pela manhã, Marquinhos participou de reunião na Governadoria com representantes do comércio, o secretário estadual de saúde, Geraldo Resende e o de governo, Sérgio Murilo. Após pouco mais de uma hora de encontro, nada ficou decidido.
“Não conseguimos tratar profundamente nenhum tópico do que apresentamos. Uma nova reunião foi marcada para a próxima quarta-feira”, explicou Adelaido Vila, presidente da Câmara de Diretores Lojistas de Campo Grande.
Na saída do encontro, o Geraldo Resende também disse que novas regras serão conhecidas ainda nesta semana. “Na quarta ou na quinta-feira vamos publicar um novo decreto. Vamos levar em consideração o que foi apresentado em reunião com o setor do comércio. Sabemos que a economia está prejudicada”, afirmou.
Na semana passada, a CDL encaminhou ofício ao Governo onde lista série de reivindicações, entre elas, ampliação do toque de recolher para meia-noite, inclusão de atividades na lista de serviços essenciais, prioridade para motoristas, advogados e jornalistas na vacinação e congelamento de impostos.
No fim da reunião de hoje, grupo de cerca de 20 comerciantes estava na Governadoria e protestou contra as restrições.