\n \n A administração do Hospital do Câncer Alfredo Abrão, em Campo Grande,\n informou ter devolvido entre R$ 8 mil e R$ 9 mil, quantia sacada do Sistema\n Único de Saúde (SUS) e que deveria bancar tratamentos quimioterápicos de\n pacientes que já tinham morrido.\n \n O hospital é tocado pela Fundação Carmem Prudente, em Mato Grosso do Sul.\n Por suspeitas de irregularidades administrativas, o Ministério Público Estadual\n (MPE) pediu na semana passada a destituição dos três principais diretores da\n entidade, um deles o médico oncologista Adalberto Abrão Siufi, que fundou o\n hospital em 1996. \n \n Ele é acusado de empregar parentes e de criar uma empresa para prestar\n serviço à Fundação a qual dirige, operação ilegal, segundo o MPE. Quem compõe a\n direção da entidade não recebe salário e não deve tirar vantagens financeiras\n fazendo negócios com o hospital, conforme resolução da Procuradoria Geral\n \n A administradora do hospital, Betina Siufi Hilgert, filha de Adalberto,\n disse que o repasse do dinheiro para tratar dos pacientes mortos ocorreu em\n 2010. A descoberta surgiu por meio de apuração do Departamento Nacional de\n Auditoria do SUS, o Denasus.\n \n \n