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Cidades
19/01/2014 08:49:11
Instituto Federal atrasa obra e União “joga no ralo” R$ 24,6 mil por mês
Prevista para encerrar em julho de 2014 e orçada em R$ 14,9 milhões, a obra de construção do campus do IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) está atrasada e obriga a União a esticar o contrato de aluguel e “jogar no ralo” R$ 24.631,30 por mê

CG News/AB

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Prevista para encerrar em julho de 2014\n e orçada em R$ 14,9 milhões, a obra de construção do campus do IFMS \n (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul) está atrasada e obriga a União\n a esticar o contrato de aluguel e “jogar no ralo” R$ 24.631,30 por mês.Pelo\n contrato inicial, assinado em julho de 2009, a empreiteira teria 1,8 \n mil dias, quase cinco anos, para concluir os cinco blocos, previstos no \n projeto. Passaram-se 3,5 anos e três dois cinco prédios saíram do papel e\n não há previsão para o término da obra.O atraso, de acordo com a\n Coordenação de Obras e Manutenção do instituto, se deve a alterações no\n projeto, que teriam refletido no andamento dos trabalhos. “Devido ao \n não cumprimento de prazos, a empreiteira foi advertida e está em \n negociação um novo cronograma”, informou o IFMS, via assessoria de \n imprensa.Aos pais dos alunos, no entanto, a reitoria prometeu a \n conclusão do campus no final de 2011. Segundo um pai, identificado \n apenas como Rinaldo, no início daquele ano, quando o instituto começou a\n atuar na Capital, a direção abriu a primeira reunião com os pais se \n comprometendo a ter a sede própria até o final de 2011.Na época, \n conforme nota da assessoria, a SPU-MS (Superintendência do Patrimônio da\n União em Mato Grosso do Sul) não tinha prédio público disponível para \n abrigar o Instituto, por isso, a instituição se obrigou a alugar um \n imóvel particular. O valor atual do aluguel, reajustado em outubro do \n ano passado, é de R$ 24.631,30.O campus provisório funciona na \n Avenida Júlio de Castilho, no Bairro Panamá, e atende 1.832 estudantes. \n São oferecidas gratuitamente quatro opções de cursos técnicos de nível \n médio, 11 cursos técnicos à distância e uma opção de curso superior de \n tecnologia.No local, segundo Rinaldo, há deficiência de \n laboratórios em alguns cursos. Seu filho, por exemplo, estuda mecânica e\n convive com a dificuldade. “Alguns professores, por conta própria, \n levam ferramentas à sala para tentar ajudar os alunos a entender a \n matéria na prática”, relatou.
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