\n \n Domingo, 21 de junho,\n 1h04. É exatamente neste dia e horário que vai começar a estação caracterizada\n pelas temperaturas mais baixas. E, a contar pelas previsões, o inverno em Mato Grosso do Sul vai\n ser bem semelhante ao outono: dias quentes e noites frias, com até 5ºC. As\n chances de geadas são mínimas.\n \n De acordo com o\n meteorologista Natálio Abrahão, o inverno terá duração de 93 dias, 15 horas e\n 40 minutos. Neste período, os casacos deverão sair dos armários somente quando\n uma frente fria se instalar por aqui. Fora isso, as temperaturas ficarão amenas.\n \n “ O que pode mudar as\n condições de tempo é a frente fria, em geral de fraca intensidade.\n Historicamente, nas cidades de Ponta Porã, Dourados, Amambaí, Maracaju, Rio\n Brilhante e Campo Grande, situadas no centro-sul do Estado, são registrados\n valores críticos de temperatura”, explica o meteorologista.\n \n Os dias mais frios devem\n ser entre 20 de junho e 20 de julho, principalmente nos municípios que ficam no\n Sul do Estado. “Chances de temperaturas baixas com perspectivas de geada somente\n na região entre Dourados e Sete Quedas, estão na proporção de 80% de ocorrer\n entre os dias 20 de junho a 20 de julho”, fala Natálio Abrahão.\n \n Sobre a possibilidade de\n geadas, o meteorologista disse que “não há indicação de eventos que\n proporcionem a formação de geada”. Para a região Sul são esperadas temperaturas\n de até 5ºC e para municípios da região Central do Estado e Campo Grande, de 6ºC\n a 8ºC.\n \n Chuva – De acordo com o meteorologista, o\n inverno será de pouca chuva. A média histórica é de 26,3 milímetros. As\n chuvas devem ficar dentro das médias históricas com 15% de chance acima em\n junho e dentro da média de julho e agosto.\n \n Com as massas de ar seco,\n a queda da umidade pode ficar abaixo dos 30%, gerando névoas e fumaças. Serão\n comuns à tarde ou após a dissipação do nevoeiro e podem chegar aos 12%.\n \n Inversões\n térmicas -\n Comum no inverno, as inversões térmicas podem gerar nevoeiros pela manhã e\n madrugada, com umidade alta entre Campo Grande a Sete Quedas.\n \n “Observam-se também,\n durante o inverno, as constantes inversões térmicas causando nevoeiros e nevoas\n seca. As chamadas neblinas. Estas inversões, em geral, formam-se na madrugada e\n nas manhãs”, detalha Natálio Abrahão.
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\n O nevoeiro consiste de gotículas de água com umidade relativa acima de 80%,\n flutuam no ar e reduzem a visibilidade a menos de 1000 m. São perigosas nas\n estradas e nos aeroportos.
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\n O ar seco e o vento calmo favorecem a formação da fumaça ou da bruma -\n substâncias sólidas suspensas na atmosfera, tais como poeira e areia - poluindo\n o ar. Situação que favorece o aparecimento de queimadas.