\n \n De\n acordo com dados parciais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cerca de 1,3\n milhões de eleitores terão o título cancelado porque deixaram de votar e não\n justificaram a ausência nas três últimas eleições. O prazo para se regularizar\n terminou na quinta-feira (25).\n \n As\n faltas são computadas por turno eleitoral. Ou seja, se um eleitor deixou de\n votar no primeiro e no segundo turno de uma mesma eleição, já serão contadas\n duas eleições para efeito de cancelamento. Ao todo, 1.514.621 eleitores estavam\n em situação irregular. Destes, até o último balanço divulgado no final da tarde\n desta quinta-feira (25), apenas 128.929 regularizaram a situação, ou seja, 8,5%\n dos eleitores que estavam nessa situação.\n \n Impedimentos\n \n De\n acordo com a legislação, os eleitores que tiverem o título cancelado ficarão\n excluídos da participação nos próximos pleitos e, sem o comprovante de que\n exerceram o voto ou justificaram a ausência, ficam impedidos, por exemplo, de\n retirar a carteira de identidade ou passaporte e contrair empréstimos em instituições\n financeiras oficiais.\n \n O\n cancelamento do título também pode impedir a investidura e nomeação em cargo\n público e a renovação de matrícula em estabelecimento de ensino oficial ou\n fiscalizado pelo governo.\n \n Os\n eleitores no exercício do voto facultativo – menores de 18 anos, maiores de 70\n anos e os analfabetos – não são identificados nas relações de faltosos. As\n pessoas com deficiência para as quais o cumprimento das obrigações eleitorais\n seja impossível ou extremamente oneroso também não têm o título cancelado,\n desde que esta condição tenha sido oportunamente comunicada à Justiça Eleitoral.