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ImprimirPor meio da 4ª Promotoria de Justiça de Três Lagoas, oMinistério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), busca frearepidemia de dengue em Selvíria. A situação se agravou, e a cidade, que já figurava entre os municípios com alta incidência de casos de dengue, agora ocupa a 2ª posição no ranking estadual, entre os municípios de maior incidência do mosquito, atrás apenas de Jateí. O aumento alarmante de casos motivou o MPMS a intensificar a fiscalização e cobrar ações mais eficazes da Prefeitura. Neste momento, cidade conta com 390 casos prováveis.
O órgão solicitou quea administração municipal faça a identificação do perfil epidemiológico, mapeamento das áreas com maior incidência da doença, e a aplicação de medidas de controle como o fumacê (inseticida UBV pesada).
Além disso, o MPMS exige que a prefeitura busque soluções para acessar residências fechadas, onde o mosquito transmissor pode estar se proliferando, e que intensifique as campanhas de conscientização, com palestras e divulgação em rádios locais.
Outras ações incluem o projeto “Tampa Fossa”, que visa eliminar criadouros de mosquitos em fossas domésticas, além da promoção de medidas educativas para prevenir a doença e orientar a população sobre a importância do atendimento médico precoce.
Esse conjunto de ações visam não apenas combater a epidemia de dengue, mas também prevenir a disseminação de outras doenças transmitidas pelo mosquito, como o zika e a chikungunya.
A Promotora de Justiça Ana Cristina Carneiro Dias, titular da 4ª Promotoria, explica que com base nas diretrizes do Ministério da Saúde para prevenção e controle da dengue, o MPMS expediu um novo ofício à Secretaria Municipal de Saúde de Selvíria, solicitando que sejam reforçadas medidas integradas e efetivas de controle da doença.
“Sem medidas preventivas e estratégias de controle bem definidas, os surtos de doenças como dengue, zika e chikungunya podem se espalhar rapidamente, causando impacto negativo na qualidade de vida da população e sobrecarregando os sistemas de saúde locais”, destacou.
O MPMS continua monitorando a situação de perto e reforçando a necessidade de uma resposta rápida e coordenada para proteger a saúde da população.