CG News/AB
ImprimirPelo menos quatro especialidades médicas deverão ser atendidas nos mutirões que o secretário estadual de Saúde, Nelson Tavares, está organizando e que devem ter início nos próximos três meses em quatro macrorregiões (Campo Grande, Três Lagoas, Dourados e Corumbá), atingindo, ao todo, 11 municípios.
Tavares ainda não tem ideia de quantos profissionais estarão envolvidos nos mutirões, mas adianta que a equipe médica deve ter pelo menos 30 profissionais. Parte proveniente de Campo Grande e o restante dos próprios municípios atendidos. “Há um grande interesse por parte dos médicos do SUS aqui da Capital em ajudar nesses mutirões. Mas a nossa ideia é que os profissionais do interior também participem, já que nosso objetivo é deixar cada região estruturada para seguirem com as cirurgias depois do fim desse processo”, diz
De acordo com o secretário, as especialidades que em princípio iriam compor os mutirões são Oftalmologia, Ortopedia, Cirurgia Geral e Ginecologia. Entre elas, as cirurgias na área de trauma são as que tem uma demanda maior, por isso a Ortopedia deverá ter uma atenção especial.
Uma equipe técnica da secretaria de Saúde foi hoje para a região de Coxim, onde existe um hospital regional, e deve permanecer durante todo o final de semana fazendo um levantamento detalhado da estrutura hospitalar local, junto a profissionais de saúde locais e do poder público municipal. Segundo Nelson Tavares, as equipes também já entraram em contato com autoridades públicas de outras cidades, como Ivinhema, Ponta Porã e Paranaíba.
Além de Coxim, a equipe vai passar também por Alcinópolis, Rio Verde, Pedro Gomes e Sonora.“É uma organização muito complexa, precisamos analisar com cuidado a realidade local para saber se realmente há a possibilidade de implantar todas as especialidades. Além disso é preciso esquematizar um plano de mobilização e logística”, destaca.
O secretário adiantou que a região de Coxim conta com profissionais capacitados na área de Ortopedia, por isso acredita que não haverá problema em realizar cirurgias dessa natureza na região Norte. O obejtivo nessa fase de visitas, é fazer parcerias com os municípios que possuem uma boa estrutura médica, facilitando assim, a realização de cirurgias de pequena a média complexidade, sem precisar encaminhar o paciente para Campo Grande.
“Estamos vendo a possibilidade de providenciar alguns equipamentos urgentes para a realização dessas cirurgias, se for o caso ”, diz.
No caso das cirurgias ortopédicas, por exemplo, Nelson Tavares Caso afirma que, caso seja necessário transportar pacientes para Campo Grande, a ideia é que parte dessas pessoas possam ser levadas para o Hospital Regional Rosa Pedrossian, que atualmente não dispõe dessa especialidade.
“O Regional seria uma referência nessa área também para ajudar a desafogar a Santa Casa. Tudo vai depender da análise que faremos junto ao governador Reinaldo Azambuja para equipar o hospital nesse sentido e implantar essa especialidade”, afirma o secretário. Para isso, ele o governador farão na segunda-feira à tarde uma visita ao Rosa Pedrossian para uma avaliação mais complexa do espaço.