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Cidades
29/02/2016 12:00:00
Parceria entre Saúde e MPE garante Agente Colaborador nas comarcas do Estado

Assessoria/AB

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES) assinou, nesta sexta-feira (26), um protocolo de intenção com o Ministério Publico Estadual (MPE) que prevê a instituição do Agente Responsável de Controle do Aedes Aegypti nas 53 comarcas do MPE em Mato Grosso do Sul.

A iniciativa faz parte do Plano Estadual de Enfrentamento ao Mosquito, desenvolvido pela Secretaria de Saúde e executado desde janeiro deste ano. A assinatura do protocolo de intenção aconteceu durante 1º Encontro de Promotores de Justiça no Enfrentamento ao Mosquito Aedes Aegypti, realizado no auditório da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), no Ministério Público.

Para o secretário de Saúde, Nelson Tavares, o projeto caminha alinhado à conscientização da sociedade de forma geral, o que, de fato, pode solucionar o problema das doenças transmitidas pelo mosquito, como explicou ele.

O titular da SES falou também sobre a assinatura do protocolo de intenção e ainda afirmou a importância e necessidade de discussões como a do encontro. “O protocolo de intenção sela a união entre os poderes, uma parceria que já existe. A sociedade organizada precisa antecipar ações que possam exterminar os focos do mosquito”, afirmou o secretário.

A professora da Escola Pública de Saúde e coordenadora da Sala de Situação, Fátima Cheade, apresentou aos participantes o funcionamento do projeto Agente Responsável de Controle do Aedes Aegypti. “O agente colaborador fica responsável pela vigilância do local de trabalho e também em levar à Sala de Situação o cenário que ele encontra no órgão público”.

Debate

O encontro de autoridades e promotores culminou em debate intenso sobre a relação entre lixo e a proliferação do mosquito Aedes. Nelson Tavares defendeu a mudança de hábito da população em relação ao lixo jogado nas ruas, o que para ele significa, futuramente, uma possibilidade de extinguir os focos do mosquito.

“Devemos concentrar os esforços no foco do mosquito e essa situação está relacionada diretamente com o lixo. De alguma forma, precisamos antecipar certas ações e mudar o hábito da população”.

Confirmando a preocupação do secretário, o coordenador Estadual de Controle de Vetores, Mauro Lúcio Rosário, afirmou que grande parte dos focos é encontrada em lixos domiciliares, como latas, plásticos e garrafas.

“Dos 79 municípios do Estado, realizamos em 50 cidades o Lira, que é o Levantamento de Índice Rápido. Essas são as cidades prioritárias. Em 46 delas, encontramos no depósito predominante D2 – que é a classificação usada para o lixo como plásticos, garrafas e latas,- a maior parte de larvas do mosquito da dengue e todas elas em residencias “, afirmou.

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