\n \n A\n escassez de recursos estão deixando os prefeitos de Mato Grosso do Sul no\n sufoco, a maioria com a folha de pagamento no limite, mostra a reportagem de\n hoje do jornal Correio do Estado.\n \n Eles\n apontam a redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM)nbsp;como\n principal motivo para a crise econômica dos municípios com reflexo na política.\n Com a desoneração de impostos pelo governo federal, os repasses aos prefeitos\n tiveram drástica queda, prejudicando toda a administração dos municípios do\n País.\n \n O\n descontentamento foi demonstrado na XVI Marcha à Brasília em Defesa dos\n Municípios’, quando a presidente Dilma Rousseff (PT) foi vaiada durante a\n apresentação do “pacote de bondades” aos cerca de 4 mil prefeitos que\n participaram do movimento municipalista.nbsp;\n \n Ainda\n conforme a reportagem do Correio do Estado, dos R$ 3\n bilhões viabilizados como ajuda emergencial pela presidente, o Estado terá\n direito a apenas R$ 45 milhões, o que representa 60% do repasse de um FPM por\n mês.\n \n Para\n o presidentenbsp;danbsp;Associação dos Municípios de Mato Grosso do\n Sul (Assomasul), prefeito de Anastácio, Douglasnbsp;Figueiredo\n (PSDB), somente com a adoção de uma política econômica responsável, a partir da\n distribuição justa do bolo tributário nacional, é que os gestores públicos\n terão condições de cumprir com as suas obrigações constitucionais. “Eles não\n podem dar isenção sem nos consultar. É isso que nós estamos contestando na\n União, da nossa porcentagem, eles adentraram na nossa conta”, criticou Douglas.\n A reportagem é de Roberta Cáceres.