Cidades
22/01/2013 09:00:00
Prefeitos herdam dívidas e são obrigados a frear investimentos para pagar contas
O prefeito de Coxim, Aluizio São José (PSB), é um dos que herdaram dívida de ex-prefeito. Ele conta que a prefeita Dinalva Mourão (PMDB) deixou uma dívida de aproximadamente R$ 14 milhões.
Midiamax/PCS
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\n \n Prefeitos de\n vários municípios de Mato Grosso do Sul estão enfrentando dificuldades para\n colocar as contas em dia. Eles enfrentam problemas com dívidas grandes deixadas\n por antecessores, que lhes obrigam a adiar a efetivação de propostas feitas na\n campanha eleitoral. \n \n O prefeito de\n Coxim, Aluizio São José (PSB), é um dos que herdaram dívida de ex-prefeito. Ele\n conta que a prefeita Dinalva Mourão (PMDB) deixou uma dívida de aproximadamente\n R$ 14 milhões para o município, que tem arrecadação de, aproximadamente, R$ 4\n milhões. As dívidas incluem previdência, empenhos cancelados, folha de\n pagamento de dezembro e maquinários sucateados. \n \n Para contornar\n o problema o prefeito tentará o equilíbrio fiscal, promovendo economia e a\n eficiência da gestão. Ele pretende observar cada centavo empregado e reavaliar\n o custo unitário do serviço público para estancar as despesas do município, já\n que a economia não é tão forte. O prefeito também vai fortalecer o turismo. Ele\n anunciou que vai transformar a Secretaria de Governo em Secretaria de\n Desenvolvimento Sustentável, para mostrar que Coxim também faz parte do\n Pantanal. Para fortalecer o turismo o prefeito pretende, primeiramente, fazer a\n população acreditar que é possível incluir Coxim no roteiro turístico nacional\n e sobreviver desta atividade. \n \n O prefeito de\n Bataguassu, Pedro Caravina (PSDB), também enfrenta dificuldades na prefeitura\n deixada por João Carlos (PT). Segundo o prefeito, a dívida chega a R$ 8\n milhões, incluindo fornecedores, INSS e pagamento de servidores. Para quitar os\n débitos com a folha de pagamento de dezembro dos servidores o prefeito terá que\n parcelar a dívida em três vezes. \n \n Vamos ter que\n fazer uma redução de gastos para poder cumprir compromissos. A prioridade é a\n folha do servidor. Vamos ter que evitar contratações e o que seria para\n investir será usado para pagar dívida, explicou. Segundo Caravina, a\n arrecadação do município é de R$ 50,9 milhões. \n \n O prefeito de Amambai,\n Sérgio Barbosa (PMDB), também herdou dívidas do antecessor, Dirceu Lanzarini\n (PR). Ele conta que até o momento a dívida chega a R$ 2 milhões e o problema é\n ainda mais grave porque, segundo ele, não consta na contabilidade do Município.\n As dívidas são geradas de rescisões de funcionários e contrapartidas de obras.\n A arrecadação do Município é de, aproximadamente, R$ 5 milhões, segundo Sérgio\n Barbosa. \n \n O prefeito de\n Sete Quedas, José Gomes (PMDB), conta que o Município tem uma dívida de R$ 6\n milhões, deixada pelo ex-prefeito Sérgio Mendes (PDT). As dívidas, segundo José\n Gomes, são com pagamentos de energia, conta de água e previdência social. Com o\n orçamento pequeno, de aproximadamente R$ 1 milhão, o prefeito vai ter que\n estabelecer prioridade e já decidiu que vai estabelecer prioridades. Devo e\n não nego. Pago quando puder. As contas anteriores são de responsabilidade do\n prefeito anterior, justificou. \n \n O prefeito de\n Caracol, Manoel Viais (PT), revela que a situação no município é caótica, com\n precatórios vencidos, INSS e hospital com dívida de R$ 1,7 milhão. A situação é\n tão difícil que o prefeito cancelou até o Carnaval. São R$ 300 mil com\n precatório, R$ 550 mil com INSS, R$ 1,7 milhão do Hospital, detalhou o\n prefeito, ressaltando que tem uma arrecadação de apenas R$ 1,2 milhão.\n \n \n \n \n
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