Segunda-Feira, 23 de Dezembro de 2024
Cidades
09/08/2012 11:32:36
Qual o limite da bebedeira para quem vai à festa open bar?
Com 18 anos de profissão, o garçom Eder Inácio Rodrigues, 30 anos, sabe que quando é escalado para trabalhar em festa Open Bar vai ralar dobrado. “A gente não para um minuto de servir bebida

CGNews/PCS

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As amigas Talita Marcondes, 22 anos, Raissa de Paula, 23 anos, e Thainara Amorim, 21 anos, dizem que preferem essas festas, mas não costumam exagerar na bebedeira. O limite delas é o
\n \n Com 18 anos de profissão, o garçom Eder Inácio Rodrigues, 30 anos, sabe que\n quando é escalado para trabalhar em festa Open Bar vai ralar dobrado. “A gente não\n para um minuto de servir bebida. É um ritmo frenético até acabar o evento”,\n diz.\n \n Ele estava entre os garçons na gravação do DVD da dupla Henrique e Diego, na\n noite de terça em\n Campo Grande.“ Cansei de ver gente sair carregada,\n vomitando”, conta Eder. Mas para quem frequenta, qual o limite do open bar?\n \n Festas em que você paga um valor especifico e pode beber a vontade ocorrem\n com muita frequência em\n Campo Grande. Só na gravação do DVD, que teve um público de\n cerca de 2 mil pessoas, pelo menos 100 engradados de cerveja em plena\n terça-feira foram consumidos.\n \n A vontade de beber já começava na entrada do evento, onde cada pessoa ganhou\n um copo.\n \n As amigas Talita Marcondes, 22 anos, Raissa de Paula, 23 anos, e Thainara\n Amorim, 21 anos, dizem que preferem essas festas, mas não costumam exagerar na\n bebedeira. O limite delas é o "ficar alegre".\n \n “A gente bebe para ficar alegre e para curtir a festa”, afirmam as meninas\n que têm preferência por vodka. Elas contam que o máximo que já pagaram em\n convite para esse tipo de festa foi R$ 150.\n \n O estudante Hugo Vila Maior, de 18 anos, afirma que quando vai em festa Open Bar\n "aproveita o máximo". O jovem admite rindo que saiu carregado pelos\n amigos de tanto que bebeu. O limite dele parece não existir. “A gente paga para\n aproveitar até o final".\n \n O estudante Diogo Giordano, 20 anos, quando vai nesse tipo de festa sempre\n leva a namorada para poder beber a vontade e na hora de ir embora, ela vai\n dirigindo. No bolso, o limite para a diversão open bar chegou a R$ 280,00.\n \n Estranha no ninho. Assim era Samira Ferrari, 39 anos. A técnica de\n Enfermagem levou o filho e as sobrinhas para o evento. “A gente tem que tomar\n cuidado. Eu vim dirigindo. Estou aqui para que eles possam aproveitar”, conta.\n \n A sobrinha Caroline Ferrari diz que sempre sai no prejuízo nestas festas.\n “Eu não bebo e acabo gastando como eles que bebem”.\n \n Sergio Marani, 24 anos, vai em festa open bar para beber a noite toda. “ Eu\n dou prejuízo para os organizadores da festa”, esse é o limite do rapaz.\n \n Para os próximos meses já estão programadas em Campo Grande várias\n festas deste tipo.\n \n Estoque - Sempre que vão planejar o estoque para as festas,\n os responsáveis pelas principais baladas eletrônicas de Campo Grande\n contabilizam em média quatro doses por pessoa. Para a Festa do Branco, uma\n tradição open bar já em\n Campo Grande no mês de setembro, já foram encomendadas 700\n garrafas de vodka e 200 de uísque.\n \n Só de cerveja serão 500 engradados, quatro vezes mais que a quantidade\n consumida pelo público de Henrique e Diego. A bebida é suficiente para uma\n público maior, 4 mil pessoas, espera um dos organizadores da Festa do Branco, o\n empresário Cegonha. “É assim em qualquer lugar do mundo. As pessoas pagam\n adiantado, no preço do ingresso, e querem aproveitar o quanto podem”, justifica.
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