Cidades
28/01/2012 07:58:32
Recuperação dos estragos causados pela forte chuva na Capital levará quatro meses
A estimativa foi repassada pelo prefeito Nelsinho Trad (PMDB) durante solenidade de lançamento de pacote de obras, no valor de R$ 107 milhões para a Capital.
Correiro do Estado/AQ
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\n Campo Grande deve levar quatro meses para reparar os estragos causados pela forte chuva de anteontem, quando 91 milímetros de precipitação registrados num intervalo de duas horas deixaram rastro de destruição na cidade. A estimativa foi repassada pelo prefeito Nelsinho Trad (PMDB) durante solenidade de lançamento de pacote de obras, no valor de R$ 107 milhões para a Capital. "Até o fim de semana estaremos com tudo limpo. O prazo para arrumar a barragem (do Córrego Sóter, que foi rompida pelo grande volume de água acumulado durante a chuva) é de 60 a 90 dias e para terminar a avenida nova (dentro do reordenamento viário da Avenida Afonso Pena, Rua Paulo Coelho Machado e Via Park), de 60 a 120 dias", informou. Durante todo o dia, frentes de trabalho desdobraram-se para deixar em ordem vias públicas que foram tomadas pelo barro em vários pontos. Campo Grande deve levar quatro meses para reparar os estragos causados pela forte chuva de anteontem, quando 91 milímetros de precipitação registrados num intervalo de duas horas deixaram rastro de destruição na cidade. A estimativa foi repassada pelo prefeito Nelsinho Trad (PMDB) durante solenidade de lançamento de pacote de obras, no valor de R$ 107 milhões para a Capital. "Até o fim de semana estaremos com tudo limpo. O prazo para arrumar a barragem (do Córrego Sóter, que foi rompida pelo grande volume de água acumulado durante a chuva) é de 60 a 90 dias e para terminar a avenida nova (dentro do reordenamento viário da Avenida Afonso Pena, Rua Paulo Coelho Machado e Via Park), de 60 a 120 dias", informou. Durante todo o dia, frentes de trabalho desdobraram-se para deixar em ordem vias públicas que foram tomadas pelo barro em vários pontos. Estragos A chuva que caiu na tarde de quinta-feira (26), em Campo Grande causou estragos por toda cidade. No total, o Corpo de Bombeiros contabilizaram 30 ocorrências em diversos pontos da cidade. O temporal alagou ruas, arrastou carros, deixou rastros de destruição por toda a Capital e, um motoqueiro caiu em um bueiro sendo levado pela enxurrada. Seu corpo só foi encontrado apenas na manhã de sexta-feira (27). Os estragos se concentraram nas áreas Norte e Leste de Campo Grande, em especial na avenida Afonso Pena, Via Parque, Mato Grosso e bairros Carandá Bosque, Giocondo Orsi, Parque dos Poderes e avenida Ricardo Brandão. O volume da água da chuva desta quinta-feira foi de 91 milímetros, ultrapassando a estimativa esperada para o mês inteiro, atingindo 301mm, contra os 210 previstos. Ao todo foram 15 alagamentos, um no Tribunal de Justiça e o outro na sede da AABB (Associação Atlética do Bando do Brasil). E ainda ocorrências de buracos na pista, ponte caída, acidente entre carro e moto, incêndio em residência e duas quedas de muro, uma delas na escola Hércules Maymone. Rompimento barragem do Sóter O prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB), afirmou que o cenário de caos causado pela chuva na tarde de ontem foi provocado por três fatores: precipitação de 91 milímetros em menos de 50 minutos, o rompimento da 4ª barragem no córrego Sóter e o transbordamento do lago do Parque das Nações. A quarta barragem que segura a água no Sóter, e que ainda está sendo construída, rompeu. Se formou uma onda, que levou imensa quantidade de água para se adicionar à água da chuva, afirmou o prefeito. Conforme o prefeito, a empreiteira responsável pela obra vai refazer o serviço sem custos para o poder público. Segundo Trad, é preciso construir uma quinta barragem para conter a força da água. Muita coisa já foi feita e muita coisa ainda precisa ser feita. O plano diretor de drenagem urbana prevê uma quinta barragem, salienta. A chuva alagou a Via Parque, próximo ao Parque das Nações. No local, uma obra orçada em R$ 11 milhões seria inaugurada nesta sexta-feira. O projeto incluía a construção de uma galeria subterrânea para regular a vazão da água em dias de fortes chuvas.
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