Cidades
08/05/2014 09:00:00
Rio Paraguai sobe e cheia pode de ser uma das maiores já registradas
O rio Paraguai atingiu o nível de 6,25 metros e ultrapassou o recorde da cheia de 2011, quando alcançou 6,23 na região do Amolar, em Mato Grosso do Sul.
CG News/AB
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O rio Paraguai atingiu o nível de 6,25 metros e ultrapassou o recorde da\n cheia de 2011, quando alcançou 6,23 na região do Amolar, em Mato Grosso\n do Sul. A situação é preocupante em toda a região, que está em estado \n de alerta por causa de possíveis inundações.
O alto nível do rio atingiu diretamente as famílias ribeirinhas que \n vivem na região e também algumas cidades às margens do rio, onde o nível\n da água é alarmante. De acordo com o controle da Marinha do Brasil, em \n Ladário a marca está 1,92 acima do nível do rio. Em Forte Coimbra está \n 1,06 metros acima. E em Porto Murtinho, a marca é de 1,30.Conforme\n informações divulgadas pela Embrapa Pantanal, em junho, o nível de água\n do rio Paraguai deve alcançar 5 metros em Ladário. Isso porque a cheia \n no do rio Paraguai no Mato Grosso provocou inundações que está avançando\n todo o Pantanal.Mesmo sendo alertadas desde março, várias \n famílias estão fora de suas casas e acampadas em elevações na região, \n segundo a ONG Ecoa (Ecologia e Ação). A população ribeirinha recebeu \n ajuda de mais de mil palanques de madeira doados pela Receita Federal e \n que devem ser usados para construção de palafitas.Após uma \n reunião entre moradores da comunidade e a prefeitura de Corumbá, \n realizada no fim do mês de abril, a Defesa Civil e a Marinha foram \n enviadas às comunidades para auxiliar as populações pantaneiras.Para\n a Ecoa, os sistemas existentes para captação de dados, análise e \n diagnósticos sobre o clima no Pantanal e os desenvolvimentos de \n processos correspondentes são limitados e ineficientes.A ONG \n destaca como exemplo o Serviço de Sinalização Náutica do Oeste utilizado\n pela Marinha do Brasil, com atualização diária e gráficos de anos \n anteriores de 5 pontos do rio Paraguai e um do Cuiabá.É \n fundamental a estruturação de um sistema de comunicação conectado ao \n dia e em escala local com os setores da economia dependentes das \n condições climáticas (pecuária e turismo), com as comunidades mais \n vulneráveis e a população em geral. Isto vale não somente para tempos de\n água, mas para os de seca, quando as possibilidades incêndios se \n multiplicam, pontua a Ecoa em nota.Por fim, a organização ainda \n ressalta que os municípios devem estruturar-se para responder de \n imediato as situações como a vivida pelas comunidades na Serra do \n Amolar.
O alto nível do rio atingiu diretamente as famílias ribeirinhas que \n vivem na região e também algumas cidades às margens do rio, onde o nível\n da água é alarmante. De acordo com o controle da Marinha do Brasil, em \n Ladário a marca está 1,92 acima do nível do rio. Em Forte Coimbra está \n 1,06 metros acima. E em Porto Murtinho, a marca é de 1,30.Conforme\n informações divulgadas pela Embrapa Pantanal, em junho, o nível de água\n do rio Paraguai deve alcançar 5 metros em Ladário. Isso porque a cheia \n no do rio Paraguai no Mato Grosso provocou inundações que está avançando\n todo o Pantanal.Mesmo sendo alertadas desde março, várias \n famílias estão fora de suas casas e acampadas em elevações na região, \n segundo a ONG Ecoa (Ecologia e Ação). A população ribeirinha recebeu \n ajuda de mais de mil palanques de madeira doados pela Receita Federal e \n que devem ser usados para construção de palafitas.Após uma \n reunião entre moradores da comunidade e a prefeitura de Corumbá, \n realizada no fim do mês de abril, a Defesa Civil e a Marinha foram \n enviadas às comunidades para auxiliar as populações pantaneiras.Para\n a Ecoa, os sistemas existentes para captação de dados, análise e \n diagnósticos sobre o clima no Pantanal e os desenvolvimentos de \n processos correspondentes são limitados e ineficientes.A ONG \n destaca como exemplo o Serviço de Sinalização Náutica do Oeste utilizado\n pela Marinha do Brasil, com atualização diária e gráficos de anos \n anteriores de 5 pontos do rio Paraguai e um do Cuiabá.É \n fundamental a estruturação de um sistema de comunicação conectado ao \n dia e em escala local com os setores da economia dependentes das \n condições climáticas (pecuária e turismo), com as comunidades mais \n vulneráveis e a população em geral. Isto vale não somente para tempos de\n água, mas para os de seca, quando as possibilidades incêndios se \n multiplicam, pontua a Ecoa em nota.Por fim, a organização ainda \n ressalta que os municípios devem estruturar-se para responder de \n imediato as situações como a vivida pelas comunidades na Serra do \n Amolar.
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