Cidades
26/09/2013 11:23:17
Sem voos noturnos, rendimentos de taxistas caem 40% no aeroporto da Capital
Há 25 dias sem pousos e decolagens durante a noite, o Aeroporto Internacional de Campo Grande vive os transtornos de muitos voos em pouco espaço de tempo e já causa a queda de 40% no rendimento dos taxistas que trabalham no local.
CGNews/SF
Imprimir
\n \n Há 25 dias sem\n pousos e decolagens durante a noite, o Aeroporto Internacional de Campo Grande\n vive os transtornos de muitos voos em pouco espaço de tempo e já causa a queda\n de 40% no rendimento dos taxistas que trabalham no local.\n \n A interdição\n para reforma da pista tinha previsão de terminar no dia 20 de outubro deste\n ano. No entanto, as obras não começaram até hoje. De acordo com a estimativa da\n Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), a obra custaria\n R$ 12 milhões, mas o valor saltou para R$ 13,1 milhões e ficará por conta da\n Anfer Construções e Comércios Ltda.\n \n Diante da\n demora no início das obras e o cancelamento dos voos noturnos, os taxistas do\n terminal só têm reclamações e preocupações sobre o assunto.\n \n Cassemiro da\n Silva tem 57 anos e diz que os profissionais vivem um momento de apreensão. A\n cidade parou, o aeroporto parou. Nosso maior ganho era no período da noite\n porque fazíamos bandeira dois, agora perdemos mais de 40% do nosso salário,\n explica o taxista.\n \n Antes da\n interdição, três horários eram considerados de pico, mas o noturno sempre foi o\n mais esperado pelos taxistas. Entre às 8h10 e 9h, quatro voos chegam no\n aeroporto. Durante a tarde, entre às 13h40 e 14h30, passageiros de outros seis\n voos desembarcam na Capital.\n \n O maior movimento\n de turistas e campo-grandenses, no entanto, era entre às 20h30 e 23 horas,\n quando oito voos pousavam no aeroporto da cidade. Agora o que resta são\n lamentações e idas para casa mais cedo.\n \n Depois que\n terminamos as corridas da tarde, acaba nosso movimento. Não temos o que fazer,\n ficamos em fila e parados aqui, fica tudo deserto e temos que ir para casa,\n conta Jorge Cândido, 54 anos.\n \n Testemunha da\n falta de movimento noturna e reclamações constantes de taxistas, o fiscal da\n Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Enrico Kapobianco, conta que o\n descontentamento é de todos.\n \n Em comparação\n de como era antes, está muito complicado para quem vive do aeroporto. Muitos\n falam da indignação da pista estar interditada sem o início das obras.\n \n \n \n \n
COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias