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ImprimirNa próxima segunda-feira, 16 de maio, servidores do Detran (Departamento Estadual de Trânsito) cruzam os braços por não entrarem em acordo com o governo quanto ao reajuste salarial. A greve pretende atingir todos os 810 servidores do órgão em 79 municípios, paralisando o atendimento em todo Estado. Nesta sexta-feira (13), os servidores trabalham com camisetas pretas, em protesto.
Sindetran (Sindicato dos Servidores do Detran) informa que a greve foi aprovada em assembleia no último sábado e todos os órgãos do governo competentes, inclusive o Detran, foram oficiados ontem. Às 16 horas haverá reunião na Secretaria de Administração do Governo em mais uma tentativa de negociação, mas o presidente do Sindicato, Jonas Correa da Costa, informa que, até segunda ordem, a greve está mantida.
A negociação com o governo se arrasta há dois meses. A categoria pede abono de R$ 250,00 mais 10% de reposição salarial. O governo já avançou na contraproposta, de R$ 200,00 passou a R$ 250,00 a oferta de abono e vale alimentação sem valor definido.
Outra demanda da categoria é a convocação de concursados. “Somos em torno de 800 funcionários e há déficit de pessoal. Há pessoas concursadas aguardando serem chamadas. Que estão aprovados em concurso, se for o caso que demitam os comissionados”, diz.
Ele explica que há “conversas nesse sentido com o Governo do estado, mas o assunto não está na pauta de negociação”.
O Detran informou, por meio da assessoria de imprensa, que ainda não recebeu uma posição oficial definitiva sobre a greve e, por enquanto, não irá se manifestar sobre o assunto.
Outras categorias – Na quinta-feira (12) policiais militares e bombeiros decidiram aprovar, em assembleia convocada pela ACS-MS (Associação de Cabos e Soldados da PM e Bombeiro Militar de Mato Grosso do Sul), contraproposta de reajuste apresentada pelo governo do Estado, que concede aumento de 13,1% para o soldado em início de carreira. E assim desistiram de deflagrar greve.
No dia 05, os policiais civis decidiram aceitar parcialmente a proposta oferecida pelo Governo do Estado. Com isso, a categoria definiu também que, por enquanto, não entrará em greve.
No mesmo dia, os agentes penitenciários estaduais decidiram suspender a greve e retornar ao trabalho, aceitando reajuste de 5,5%, mais abono de R$ 170,00.