\n \n Um\n grupo de 40 servidores da Secretaria de Infraestrutura de Sidrolândia fechou o\n pátio da secretaria e decidiu não sair para trabalhar na manutenção de estradas\n da zona rural para cobrar o pagamento de horas-extras que estão sendo\n depositadas há três meses.\n \n Segundo\n o site Região News, em julho os operadores de máquina, motoristas e auxiliares,\n fizeram em média diariamente duas horas extras. No sábado, quando foram sacar o\n pagamento no banco, só encontraram o valor referente ao salário-base com os\n descontos. "Só vamos sair para trabalhar quando o prefeito Ari Basso vier\n nos dar uma explicação", garante um dos líderes da paralisação que com um\n salário-base de R$ 1.667,00, espera dobrar os vencimentos com o pagamento dos\n extras. "Nós queremos uma explicação do prefeito".\n \n Conforme\n o site, há casos mais extremos como o do auxiliar de serviços gerais, que se\n identificou como Antônio, há 17 anos funcionário da Prefeitura, hoje\n trabalhador como operador de patrola. Sem os extras, recebeu bruto R$ 749,00\n com os descontos caiu para R$ 550,00 e como usou o limite do cheque, tinha\n disponível só R$ 52,00. "Eu esperava receber pelo menos R$ 900,00, afinal,\n são 120 horas extra acumuladas de três meses que eles não pagam", reclama.\n \n Antônio\n lembra que desde março foram cortadas as gratificações por dedicação exclusiva\n que dobravam o salário base. "A promessa que perda da dedicação seria\n compensada pelo pagamento de extras, o que não está sendo cumprido",\n destaca.\n \n \n \n \n