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ImprimirSem chuva desde a noite de sexta-feira (15), o céu trouxe o sol para os moradores de Aquidauana, mas ainda é preciso que o nível do rio baixe dois metros para que as 42 famílias desabrigadas possam voltar para suas casas, segundo a Defesa Civil.
Ao todo, são 150 pessoas que estão nas escolas Rotary Clube e Cândido Mariano ou em casas de parentes. Eles esperam que o tempo continue limpo e o Rio Aquidauana volte ao nível normal, depois de atingir marca histórica de 9,70 metros.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil, Mário Ragaglia, neste domingo (17), o rio está com 9,4 metros, depois de baixar 30 centímetros, nos últimos dias. “Não tem chuva desde sexta-feira a noite e o rio baixou rapidamente essa madrugada, mas ainda é preciso que baixe, pelo menos, dois metros para que as pessoas desabrigadas possam voltar para casa”, comentou o coordenador.
A Secretaria de Assistência Social do município dá auxílio aos moradores que tiveram as casas alagadas. Caso o tempo continue firme e o rio subindo, a vigilância sanitária fará inspeção e limpeza das residências para o retorno das pessoas.
Essa é a sétima maior cheia do rio em 48 anos. Na quinta-feira (14), a ponte Nova foi encoberta pela água do lado de Aquidauana e a passagem de carros pequenos chegou a ser interditada, mas foi liberada no dia seguinte.
Na Ponte Velha, o Exército montou uma estrutura sobre o madeiramento para auxiliar na passagem de veículos. O madeiramento começou a ser trocado na segunda-feira (11), com recursos do Governo do Estado, mas com a cheia do rio, os reparos foram suspensos. Na cidade vizinha, Anastácio há 60 pessoas afetadas pelas chuvas e nove famílias estão desabrigadas.