Segunda-Feira, 23 de Dezembro de 2024
Cidades
29/08/2012 09:44:40
Supermercados são interditados por vender carne irregular
Segundo o MPE, os referidos supermercados estavam comercializando produtos de origem animal sem qualquer inspeção ou controle sanitário, colocando em risco a saúde dos consumidores.

24HNews/PCS

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\n O Ministério Público do Estado de Mato Grosso obteve liminares que garantem a interdição de 10 estabelecimentos comerciais, no município de Nova Ubiratã, com intuito de impedir a venda de carne não inspecionada. Segundo o MPE, os referidos supermercados estavam comercializando produtos de origem animal sem qualquer inspeção ou controle sanitário, colocando em risco a saúde dos consumidores. Foram acionados pelo Ministério Público, além do município, os seguintes estabelecimentos: Borges Supermercados Ltda, Mercado da Rosa, Supermercado Bom Preço Entre Rios, Mercearia Gabriele, Açougue Dois Amigos, Supermercado Aurora, Casa do Seu Tiquinho, Supermercado Palmitos, Supermercado Paraná e Everaldo Truculo. De acordo com a decisão, caso os estabelecimentos não se abstenham de vender carne não inspecionada, terão que arcar com multa diária no valor de R$ 1 mil. O município, por sua vez, terá que efetuar a imediata interdição das 10 empresas, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 1 mil. As liminares foram proferidas pelo juiz substituto, Arom Olímpio Pereira, no dia 16 de agosto. De acordo com o promotor de Justiça Carlos Roberto Zarour César, a maioria da carne de origem animal consumida no município de Nova Ubiratã provem de abate clandestino. “A comercialização e o fornecimento de carnes não inspecionadas prejudicam o controle de zoonoses, além de causar uma série de doenças como toxoplasmose, teníase, cisticercose, brucelose e tuberculose”, afirmou o promotor de Justiça. Segundo ele, tal prática também viola o direito à informação estabelecido no Código de Defesa do Consumidor, “posto que ao consumidor é omitido a origem ilícita do produto que está consumido, colocando-o nitidamente em situação de vulnerabilidade”, disse o promotor.\n \n
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