Ciência e Saúde
19/07/2012 09:00:00
Cirurgia para reduzir estômago aumenta risco de filhos prematuros
Um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, realizado em parceria com a Universidade Católica de Santos, com mulheres que engravidaram após a realização da cirurgia bariátrica aponta maior vulnerabilidade para prematuridade do feto e baixa adesão ao aleitamento materno, além de ma
R7/LD
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\n \n Um\n levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, realizado em\n parceria com a Universidade Católica de Santos, com mulheres que engravidaram\n após a realização da cirurgia bariátrica aponta maior vulnerabilidade para\n prematuridade do feto e baixa adesão ao aleitamento materno, além de maior\n número de partos por cesáreas.
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\n O estudo analisou 35 mulheres, com idades entre 24 e 39 anos. A pesquisa indica\n que 88,6% das entrevistadas foram submetidas ao parto por cesárea, sendo que\n 50% dos bebês nasceram abaixo do peso adequado à idade gestacional e 14% das\n crianças tiveram intercorrências após o nascimento, como problemas\n respiratórios ou pulmonares, infecções e até necessidade de reanimação na sala\n de parto.
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\n Além disso, 74% das mulheres engravidaram após um ano da cirurgia e 28,57% em\n período inferior a um ano. Do total de entrevistadas, 68,6% amamentaram os filhos\n por período inferior aos seis meses, com 43% realizando o aleitamento materno\n por apenas dois meses.
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\n Segundo África Isabel de la\n Cruz Perez, pesquisadora e nutricionista da Divisão de\n Doenças Não Transmissíveis do Centro de Vigilância Epidemiológica da\n Secretaria, estado nutricional da mãe e do feto pode ficar comprometido devido\n à cirurgia bariátrica.
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\n Os resultados sugerem a necessidade de maior acompanhamento e intervenção\n nutricional no período pré-natal em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica.\n \n Por\n isso, a pesquisadora reforça a necessidade das pacientes serem acompanhadas com\n extremo cuidado devido às diversas deficiências nutricionais que podem sofrer\n após o procedimento cirúrgico, tais como déficit de proteínas, eletrólitos,\n cálcio e vitaminas A, D, K e B12. A nutricionista recomenda ainda que a\n gestação só aconteça após 18 meses da cirurgia bariátrica.
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\n Sérios problemas podem acometer os neonatos quando a suplementação na\n gestação é inadequada, tais como retardo do crescimento fetal, desequilíbrio de\n eletrolíticos, hemorragias cerebrais, lesão da retina permanente, anemia e\n morte fetal.\n \n \n \n \n
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\n O estudo analisou 35 mulheres, com idades entre 24 e 39 anos. A pesquisa indica\n que 88,6% das entrevistadas foram submetidas ao parto por cesárea, sendo que\n 50% dos bebês nasceram abaixo do peso adequado à idade gestacional e 14% das\n crianças tiveram intercorrências após o nascimento, como problemas\n respiratórios ou pulmonares, infecções e até necessidade de reanimação na sala\n de parto.
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\n Além disso, 74% das mulheres engravidaram após um ano da cirurgia e 28,57% em\n período inferior a um ano. Do total de entrevistadas, 68,6% amamentaram os filhos\n por período inferior aos seis meses, com 43% realizando o aleitamento materno\n por apenas dois meses.
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\n Segundo África Isabel de la\n Cruz Perez, pesquisadora e nutricionista da Divisão de\n Doenças Não Transmissíveis do Centro de Vigilância Epidemiológica da\n Secretaria, estado nutricional da mãe e do feto pode ficar comprometido devido\n à cirurgia bariátrica.
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\n Os resultados sugerem a necessidade de maior acompanhamento e intervenção\n nutricional no período pré-natal em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica.\n \n Por\n isso, a pesquisadora reforça a necessidade das pacientes serem acompanhadas com\n extremo cuidado devido às diversas deficiências nutricionais que podem sofrer\n após o procedimento cirúrgico, tais como déficit de proteínas, eletrólitos,\n cálcio e vitaminas A, D, K e B12. A nutricionista recomenda ainda que a\n gestação só aconteça após 18 meses da cirurgia bariátrica.
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\n Sérios problemas podem acometer os neonatos quando a suplementação na\n gestação é inadequada, tais como retardo do crescimento fetal, desequilíbrio de\n eletrolíticos, hemorragias cerebrais, lesão da retina permanente, anemia e\n morte fetal.\n \n \n \n \n
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