A 1ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social está preocupada com a proliferação do mosquito aedes aegypti em Coxim. Tanto que instaurou um inquérito civil para apurar se o estado e o município estão executando ações de combate ao mosquito, assim como plano de contingência para enfrentar doenças causadas pelo aedes aegypti.

Entretanto, a prefeitura vem desenvolvendo diversas ações nesse sentido. No último dia 10, o município deu início a uma força tarefa, com apoio do 47º Batalhão de Infantaria, para combater o mosquito. Estão sendo realizados serviços de limpeza em geral, inclusive em terrenos baldio, que são de responsabilidade dos proprietários.

Segundo o prefeito Aluizio São José (PSB), a intenção é acabar com os criadouros existentes na cidade. Porém, o prefeito lembra que a população também tem de fazer sua parte. “Uma tampinha de refrigerante pode se transformar num berçário do aedes aegypti, por isso é importante darmos uma geral em nossos quintais a cada chuva”, sugeriu Aluizio.

Além dessa força tarefa, a prefeitura está desenvolvendo outras ações de bloqueio. De acordo com o secretário de Saúde, Rogério Souto, há 15 dias o fumacê está passando em alguns pontos críticos da cidade. O secretário pede que a população abra portas e janelas quando o carro estiver passando.

Vale lembrar que essa ação mata o mosquito, porém, é mais importante acabar com os criadouros, evitando o acúmulo de água parada. Souto disse que o município também contratou mais profissionais e ofereceu capacitação a médicos e enfermeiros das redes públicas e privadas. “Do mais, precisamos que a população faça a sua parte”, enfatizou o secretário.

Doenças

O aedes aegypti transmite a dengue e está associado ao zika vírus, causador da microcefalia em bebês durante a gestação. Também está sendo comprovada a relação entre zika vírus e a síndrome Guillian-Barré, uma doença neurológica, de origem autoimune, que provoca fraqueza muscular generalizada e, em casos mais graves, pode até paralisar a musculatura respiratória, impedindo o paciente de respirar.

Como se não bastasse, o mosquito também é transmissor da febre chikungunya.