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ImprimirA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) analisa hoje o pedido de importação para duas novas vacinas contra o Covid-19 para o Brasil, uma delas a Sputnik V, imunizante russo que Mato Grosso do Sul já manifestou interesse na compra. Em abril, o Estado participou da petição que pedia a liberação do uso da vacina no país.
O pedido de impostação das vacinas Covaxin e Sputnik V será analisado em reunião extraordinária às 14 horas (no horário de Brasília) desta sexta-feira (4). Os dois imunizantes já tiveram pedidos de liberação negados pela agência em 26 de abril e por isso os governadores do Consórcio Nordeste encaminharam pedido de reavaliação sobre a vacina russa.
Antes disso, Mato Grosso do Sul já havia defendido a importação da vacina no STF (Supremo Tribunal Federal). Na época, o governador Reinaldo Azambuja e o secretário de saúde Geraldo Resende visitaram à fábrica da Sputinik V, em Brasília e entregaram um documento para os representantes da União Química sobre o interesse no imunizante.
Um dos pontos defendidos por Mato Grosso do Sul para liberação da Sputnik V foi a dificuldade em adquirir as vacinas já liberadas no país pela Anvisa, tanto por complicações na importação quanto pela produção em quantidade que não é suficiente.
Mesmo depois da negativa da Anvisa, sete estados brasileiros, entre ele MS, aprovaram a assinatura do contrato com o RDIF (Fundo Russo de Investimento Direto) para a importação de 28 milhões de doses. O acordo foi realizado em 13 de maio e por isso, se aprovada nesta tarde, Mato Grosso do Sul recebe 2 milhões doses da SputniK V.
Responsável pela fabricante da IFA (insumo farmacêutico ativo), a unidade da União Química é a base para produção do imunizante desenvolvido pela Rússia. Caso seja aprovado pela Anvisa, a ideia é de produzir 8 milhões de doses por mês.
Segundo dados publicados na revista científica "The Lancet", a eficácia da Sputnik V, que exige a aplicação de duas doses, é de 91,6%. Atualmente, as únicas vacinas com autorização para aplicação no país são CoronaVac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech e Janssen. A reunião dessa tarde será transmitida ao vivo.