G1MS/LD
ImprimirBrigadistas do Prevfogo e bombeiros militares estão empenhados, desde o último domingo (24), no combate a focos de incêndio na região do rio Negro, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O fogo se concentra entre as cidades de Aquidauana e Corumbá.
Até a última atualização, divulgada nesta quinta-feira (28), 1330 hectares de área do Pantanal já foram queimadas. Ao todo, 38 brigadistas estão empenhados no combate.
Três guarnições de especialistas em combate a incêndios florestais e o Grupamento de Operações Aéreas ajudam a conter o fogo que se espalha de forma irregular pelo bioma.
Além de militares combaterem às chamas de forma direta, em solo, outros brigadistas utilizam aeronaves abastecidas com água para ajudar a conter o fogo.
Devido a dificuldade de combate e avanço das chamas, foram acionados militares de outras unidades.
As condições atmosféricas na região dos focos são adversas e severas. Baixa umidade relativa do ar, altas temperaturas e ventos fortes ajudam o fogo a se espalhar mais rápido.
“Estamos atuando em três focos de incêndio no Pantanal. São na região do Paiaguás, onde estamos em monitoramento, e outro próximo a Corumbá, onde estamos com duas guarnições de especialistas em combate a incêndio florestal. O terceiro é na região do Rio Negro. Lá estamos com duas guarnições de especialistas, e o grupamento aéreo foi mobilizado para esse combate”, explicou a tenente-coronel Tatiane Inoue, que é chefe do Centro de Proteção Ambiental.
Monitoramento
Com drones, além do monitoramento via satélite com uso de plataformas da Nasa – agência do governo dos Estados Unidos –, Polícia Federal, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul, além de tecnologia de navegação, dados e inteligência artificial, o trabalho é realizado de forma específica, garantindo a segurança das equipes e da população, além de mitigar os dados causados pelos incêndios florestais.
O Centro de Proteção Ambiental do Corpo de Bombeiros funciona em Campo Grande e é o responsável por monitorar os focos e direcionar as guarnições para os pontos mais sensíveis em que há necessidade de atuação dos bombeiros.
O monitoramento é feito pelo Sistema de Comando do Incidente em Campo Grande, com imagens de satélite que são analisadas 24h por dia. Assim é possível fazer o acompanhamento em caso de aparecimento e evolução dos focos de calor.