Ciência e Saúde
22/12/2012 10:44:36
Com a chegada do verão, prevenção à dengue deve ser reforçada
Características climáticas típicas do verão, que começou esta semana, são sinal de alerta para a transmissão da dengue no país.
Agencia Brasil/PCS
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\n \n Características\n climáticas típicas do verão, que começou esta semana, são sinal de alerta para\n a transmissão da dengue no país. Para o coordenador do Programa Nacional de\n Controle da Dengue, Giovanini Coelho, o período de chuvas intensas e de maior\n umidade exige reforço dos cuidados de prevenção por parte dos gestores\n municipais e também da própria população.
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\n O último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa),\n do Ministério da Saúde, mostra que 77 cidades brasileiras estão em situação de\n risco para a dengue. Dessas, em dez, a situação de risco prevalece desde 2011.\n \n Em\n entrevista à Agência Brasil, Giovanini Coelho\n lembrou que pesquisas recentes demonstram que o brasileiro se sente bem\n informado em relação à doença e às medidas de prevenção. O grande desafio,\n segundo ele, é transformar esse conhecimento em mudança de comportamento. É\n fácil prevenir a dengue, mas é importante que a população efetivamente adote\n mudanças de comportamento por meio de ações que ela conhece muito bem,\n explicou.\n \n Dados\n do ministério indicam que, na Região Norte, as principais causas de criadouros\n do mosquito são a deficiência no abastecimento de água e na coleta do lixo. No\n Nordeste, o abastecimento de água aparece como o principal problema. No\n Sudeste, os depósitos domiciliares provocam o aumento da circulação do mosquito.\n No Sul, o alerta é para o lixo. Na Região Centro-Oeste, abastecimento de água,\n depósitos domiciliares e lixo representam praticamente o mesmo percentual no\n agravamento de criadouros.\n \n Segundo\n o coordenador, municípios que enfrentam problemas com abastecimento de água\n devem focar em estratégias como tampar caixas dágua e desobstruir calhas.\n Cidades com criadouros em depósitos domiciliares devem focar nas vistorias das\n casas, na colocação de areia nos vasos de planta e na eliminação de recipientes\n que podem acumular água, como garrafas plásticas e pneus. Já os gestores que\n registram problemas com lixo precisam melhorar os serviços de limpeza urbana e\n conscientizar a população em relação ao descarte de resíduos em terrenos\n baldios, por exemplo.\n \n O\n Sistema Único de Saúde (SUS) tem milhares de agentes de saúde treinados para\n fazer o trabalho de assessoria, supervisão e visita aos domicílios. É\n fundamental que os gestores municipais tenham essa ação como uma prioridade. É\n fundamental que as visitas sejam feitas regulamente, que o poder local articule\n ações intersetoriais, particularmente voltadas para a manutenção da limpeza\n urbana. Esse conjunto de medidas que envolve a participação da população e a\n ação do Poder Público são fundamentais para passarmos por esse verão com uma\n menor quantidade de dengue possível, concluiu.\n \n A\n Campanha Nacional de Combate à Dengue 2012/2013 tem como slogan Dengue É Fácil Combater, Só Não\n Pode Esquecer. O objetivo da primeira fase, que se estende até o final deste\n mês, é mobilizar a população a adotar medidas simples de prevenção. Na segunda\n fase, que começa a partir de janeiro, o foco é no reconhecimento dos sinais e\n sintomas da doença e as principais medidas que devem ser adotadas pelas pessoas\n em caso de suspeita de dengue.\n \n \n
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\n O último Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa),\n do Ministério da Saúde, mostra que 77 cidades brasileiras estão em situação de\n risco para a dengue. Dessas, em dez, a situação de risco prevalece desde 2011.\n \n Em\n entrevista à Agência Brasil, Giovanini Coelho\n lembrou que pesquisas recentes demonstram que o brasileiro se sente bem\n informado em relação à doença e às medidas de prevenção. O grande desafio,\n segundo ele, é transformar esse conhecimento em mudança de comportamento. É\n fácil prevenir a dengue, mas é importante que a população efetivamente adote\n mudanças de comportamento por meio de ações que ela conhece muito bem,\n explicou.\n \n Dados\n do ministério indicam que, na Região Norte, as principais causas de criadouros\n do mosquito são a deficiência no abastecimento de água e na coleta do lixo. No\n Nordeste, o abastecimento de água aparece como o principal problema. No\n Sudeste, os depósitos domiciliares provocam o aumento da circulação do mosquito.\n No Sul, o alerta é para o lixo. Na Região Centro-Oeste, abastecimento de água,\n depósitos domiciliares e lixo representam praticamente o mesmo percentual no\n agravamento de criadouros.\n \n Segundo\n o coordenador, municípios que enfrentam problemas com abastecimento de água\n devem focar em estratégias como tampar caixas dágua e desobstruir calhas.\n Cidades com criadouros em depósitos domiciliares devem focar nas vistorias das\n casas, na colocação de areia nos vasos de planta e na eliminação de recipientes\n que podem acumular água, como garrafas plásticas e pneus. Já os gestores que\n registram problemas com lixo precisam melhorar os serviços de limpeza urbana e\n conscientizar a população em relação ao descarte de resíduos em terrenos\n baldios, por exemplo.\n \n O\n Sistema Único de Saúde (SUS) tem milhares de agentes de saúde treinados para\n fazer o trabalho de assessoria, supervisão e visita aos domicílios. É\n fundamental que os gestores municipais tenham essa ação como uma prioridade. É\n fundamental que as visitas sejam feitas regulamente, que o poder local articule\n ações intersetoriais, particularmente voltadas para a manutenção da limpeza\n urbana. Esse conjunto de medidas que envolve a participação da população e a\n ação do Poder Público são fundamentais para passarmos por esse verão com uma\n menor quantidade de dengue possível, concluiu.\n \n A\n Campanha Nacional de Combate à Dengue 2012/2013 tem como slogan Dengue É Fácil Combater, Só Não\n Pode Esquecer. O objetivo da primeira fase, que se estende até o final deste\n mês, é mobilizar a população a adotar medidas simples de prevenção. Na segunda\n fase, que começa a partir de janeiro, o foco é no reconhecimento dos sinais e\n sintomas da doença e as principais medidas que devem ser adotadas pelas pessoas\n em caso de suspeita de dengue.\n \n \n
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