\n \n Bebê\n prematuro de seis meses, que nasceu vivo anteontem à tarde, no Hospital\n Universitário (HU), em Campo Grande, foi tido como morto por cinco horas e\n ressuscitou.\n \n Ou\n seja, o menino, assim que saiu da barriga da mãe morreu uma vez e nasceu duas,\n numa delas já perto de o corpo ser levado para o necrotério, segundo\n informações da família. A reportagem está na edição de hoje (04) do jornal Correio do Estado.\n \n Segundo\n a reportagem, a criança em questão, nasceu com peso de 450 gramas e 25\n centímetros de altura, tamanho de um palmo, metade do comprimento do bebê\n nascido numa gestação normal, de nove meses.\n \n O\n menino ia se chamar Kauã Ismar, mas depois do episódio do ressuscitamento, o\n pai, o topógrafo Rafael dos Santos Dionízio, 22, mudou de ideia e prometeu\n registrar o filho com o nome de Kauã Lázaro. A intenção dele é fazer uma\n comparação àquela passagem bíblica em que Lázaro, amigo de Jesus Cristo, foi\n ressuscitado quatro dias depois de morrido.\n \n “Ismar\n era uma homenagem a meu pai, agora, Lázaro, pelo milagre que aconteceu com meu\n filho”, disse ontem Rafael Dionízio, logo depois de ver o filho, internado no\n HU.nbsp;\n \n A\n agente comunitária de saúde Azenith Sena, 44, tem três filhos e Kauã Lázaro é\n seu primeiro neto. Quando soube que a criança poderia não sobreviver, ela e o\n filho Rafael Dionízio, a nora e toda a família, evangélica, promoveram uma\n “corrente de oração” pela vida da criança.\n \n \n