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ImprimirO Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (25), que planeja realizar o ‘Dia D’ contra a Covid-19. Entre as ações da campanha está o pedido de que as pessoas procurem um médico e solicite o tratamento precoce com hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, ivermectina e zinco, apesar de não existirem comprovações científicas do uso de nenhum desses medicamentos no tratamento da Covid-19. A ação tem como slogan “tratamento precoce é vida”.
Outras atividades estão inclusas na campanha, que visa convencer profissionais de saúde e a população do uso desses fármacos. Entretanto, o ministro da saúde recém empossado, Eduardo Pazuello, afirmou, logo após a divulgação do ‘Dia D’, que “se tem cloroquina escrito, está errado. Vamos corrigir”.
Além disso, o presidente Jair Bolsonaro fará pronunciamento em live e será enviado um e-mail com informações da campanha para todos os hospitais do SUS (Sistema Único de Saúde).
Segundo Pazuello, ele havia pedido para que “os secretários não colocassem nome de medicamento” nas instruções. Contudo, a primeira ação destacada do documento é “obter o pedido de hidroxicloroquina por meio das SMS desde que o município fracione”. O medicamento aparece citado outras três vezes.
Apesar de ser chamado de ‘Dia D da Cloroquina’, por pessoas próximas ao ministro, segundo a CNN Brasil, Pazuello repetiu que o dia não tem nada a ver com a cloroquina. “Não vai ter fornecimento do remédio, incentivo, nada. Será pelo atendimento precoce. Quem vazou isso é irresponsável”, alegou.
A iniciativa está prevista para acontecer no dia 3 de outubro e também terá campanhas nas redes sociais e orientações pelo 136, o Disque Saúde.