\n \n Metade\n dos cães testados em Mato\n Grosso do Sul este ano foi diagnosticada com leishmaniose. De\n acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), de 1º de janeiro a 8 de\n agosto deste ano, 7.017 cachorros foram examinados pelo Laboratório Central\n (Lacen) e o resultado foi positivo em 3.879 casos, 55,2% do total.\n \n Para\n as autoridades em saúde pública, o índice é alto, embora o número de testados\n represente apenas 1,51% da população canina estimada do Estado – 463.613 cães –\n e a quantidade de animais contaminados 0,83%. A política do Ministério da Saúde\n é eutanasiar os cachorros para evitar que humanos contraiam a doença, mas o\n protocolo é questionável, segundo outros especialistas.\n \n O\n médico veterinário André Luis Fonseca, presidente da Comissão de Leishmaniose\n do Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV), afirma que o exame não é\n conclusivo.nbsp;\n \n Fonseca\n afirma que mesmo que todos os cães fossem eliminados, a leishmaniose em humanos\n não deixaria de existir.
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