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ImprimirA história de uma mãe norte-americana que pensou que teria que dar adeus a seu filho prematuro ganhou o mundo nas últimas semanas. Sydney Files, de 27 anos, compartilhou o momento em que carregou seu bebê pela primeira vez. O menino nasceu com apenas 24 semanas de gestação, e a mulher ouviu dos médicos que "não havia muito o que ser feito".
"Eu achei que seria a primeira e única vez que eu o seguraria", escreveu Sydney na publicação. Mas, ao contrário do que os médicos indicaram, o menino continuou vivendo e está agora com 15 meses de vida. No TikTok, o vídeo de quando o pequeno Cooper foi carregado pela primeira vez já foi assistido mais de 2,3 milhões de vezes.
Sydney detalhou sua jornada ao portal Newsweek. Em entrevista, ela disse que foi surpreendida pelo nascimento do filho com 24 semanas de gestação, apenas uma semana após ela ser diagnosticada com pré-eclampsia. A condição está relacionada ao aumento da pressão arterial da mãe durante a gravidez e pode apresentar muitos riscos.
Com o diagnóstico, Sydney e o marido já imaginavam que o filho poderia nascer de forma prematura, mas não imaginavam que seria tão rápido. Com 24 semanas e quatro dias, durante um exame de rotina, o coração de Cooper começou a bater mais lentamente e sua mãe foi encaminhada para uma cesárea de emergência.
“Cooper foi imediatamente intubado e levado para a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Bebês que nascem tão prematuros enfrentam inúmeros riscos — hemorragias cerebrais, problemas intestinais, problemas de visão e pulmões frágeis. Contra todas as expectativas, Cooper escapou de quase todos eles, exceto dos pulmões”, contou Sydney ao veículo.
Com 10 dias de vida, os pulmões do menino começaram a falhar.“O médico nos disse que tudo dependia do Cooper. Nós o abraçamos forte e oramos por um milagre. O Cooper continuou lutando e lutando, provando que todos estavam errados”, disse a mãe.
O bebê passou por uma série de cirurgias, incluindo uma para fechar um buraco de 1,2 cm encontrado em seu coração. Mesmo com todas as dificuldades, Cooper sobreviveu e está hoje com 15 meses. Ele continua internado na UTI Pediátrica do hospital em que nasceu, ainda sem previsão de alta.
Sua mãe contou que todos os dias apresentam novos desafios, desde ajustar o ventilador mecânico para sua respiração à recuperação por infecções que desenvolveu no hospital.
"Apesar de tudo, Cooper está se desenvolvendo muito bem à sua maneira. Suas habilidades motoras finas e seu desenvolvimento cognitivo são adequados. A equipe médica acredita que, por volta dos três anos de idade, ele estará forte o suficiente para que sua traqueostomia seja removida", disse Sydney.
Com relação ao futuro da criança, a mãe confessou que os pulmões de Cooper podem ser um pouco mais sensíveis, da mesma forma que sofre uma criança com asma, por exemplo. Mas ele deverá frequentar a escola normalmente e viver uma vida comum e independente.
