Sexta-Feira, 17 de Maio de 2024
Ciência e Saúde
02/05/2024 16:57:00
Mato Grosso do Sul apresenta instabilidade em casos de dengue, Indica Ministério da Saúde

CE/LD

Imprimir

Mato Grosso do Sul está entre os estados que conseguiram frear o avanço dos casos de dengue, segundo dados divulgados nesta semana pelo Ministério da Saúde. As estatísticas foram apresentadas pela secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, e correspondem à 17ª semana epidemiológica de 2024, entre os dias 21 e 27 de abril.

Desde o início, o estado registrou 7.438 casos confirmados da doença e 15 mortes comprovadas. Ainda há 8.353 casos prováveis e 12 óbitos sob investigação. A incidência de dengue em Mato Grosso do Sul é de 572,8 casos por grupo de 100 mil habitantes, colocando-o na 14ª posição no índice nacional.

Além de Mato Grosso do Sul, os estados como Distrito Federal, Alagoas; Amazonas; Acre; Amapá; Bahia; Distrito Federal; Espírito Santo; Goiás; Maranhão; Mato Grosso do Sul; Minas Gerais; Paraíba; Paraná; Pernambuco; Piauí; Rio de Janeiro; Rio Grande do Norte; Rio Grande do Sul; Rondônia; Roraima; Santa Catarina e São Paulo.

Já os estados do Ceará, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins apresentaram aumento no número de casos da doença.

"Essa epidemia tem um padrão diferente das outras. O que observamos é que houve uma subida muito rápida de casos e demorou oito semanas para subir, e esperamos tempo semelhante para descer. Os estados em queda foram os que iniciaram primeiro a subida, que foi explosiva", explicou a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.

Até o momento, o país registra 4,1 milhões de casos prováveis da doença, sendo 44,7 mil graves e de sinal de alarme. Os óbitos totalizam 2 mil.

Durante a coletiva de imprensa entre jornalistas, a secretária apresentou a Biofábrica Wolbachia, em Belo Horizonte (MG). De acordo com ela, o método liberar mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, Zika, chikungunya se desenvolvam no inseto, evitando a transmissão das doenças.

Os mosquitos que são chamados de Wolbitos,não transmitem doenças. A utilização deste método acontece desde 2019, em Campo Grande.

"Estamos tirando o método Wolbachia do cenário da pesquisa para um patamar de incorporação como política pública. Essa ação, que tem a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) como instituição iniciadora, tem resultado de médio e longo prazo, mas nós já temos bons resultados", explicou Ethel.

COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias