Sábado, 23 de Novembro de 2024
Ciência e Saúde
17/09/2014 16:03:00
Ministério da Saúde habilita 10 laboratórios do MS a realizarem o papanicolau
Além de Campo Grande, Três Lagoas e Naviraí foram alcançadas com a medida, publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (15).

CGNews/LD

Imprimir

O Ministério da Saúde autorizou, esta semana, a habilitação de 10 laboratórios de Mato Grosso do Sul, a realizarem, pelo SUS (Sistema Único de Saúde) exames de papanicolau, que detecta o câncer de colo de útero, também conhecido como citopatológicos.

Além de Campo Grande, Três Lagoas e Naviraí foram alcançadas com a medida, publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (15). Outros 586 laboratórios em 20 Estados do Brasil ganharam habilitação pelo programa QualiCito (Qualificação Nacional em Citopatologia), em um investimento de R$ 19 milhões, apenas em 2014.

A ampliação da rede de exames papanicolau é vista pelo Governo Federal como uma ação estratégica para o rastreamento do câncer do colo do útero. Segundo o Ministério da Saúde, o procedimento dever ser feito na faixa etária dos 25 aos 64 anos, que concentra a maior ocorrência das lesões de alto grau, passíveis de serem efetivamente tratadas para não evoluírem para o câncer.

Para receber a habilitação, os laboratórios serão obrigados a seguir nove indicadores de qualidade, dentre eles, o tempo médio de liberação dos exames, que não deve ultrapassar 30 dias a partir da entrada do material. Eles também receberão aumento no valor dos incentivos de custeio dos exames. São 10% de incremento no valor dos testes realizados na faixa etária prioritária, 5% nos testes fora da faixa etária prioritária e 30% na reavaliação das lâminas.

O Ministério escolheu laboratórios que já prestam serviços ao SUS, com a realização de exames citopatológicos, os chamados Tipo I, e aqueles que refazem às análises para comprovação dos resultados, Tipo II. Ainda segundo a pasta, entre 2011 e o ano passado pelo menos 32,4 milhões de mulheres fizeram o papanicolau no país, ao custo de R$ 216,6 milhões.

COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias