Agência Brasil/LD
ImprimirA campanha contra à dengue da SES-MS (Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul) deste ano terá como um dos pilares a produção dos wolbitos, que são mosquitos que combatem o Aedes Aegipty, transmitindo a wolbachia, que impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela se desenvolvam no mosquito.
Conforme a pasta, entre as ações programadas para este ano estão: ações de conscientização como webnários, visitas técnicas a municípios, lançamento da 3ª etapa do sistema e-Visitas, início da nova fase do programa da Wolbachia LDO –liberação de ovos, além do “D” de combate às Arboviroses que acontece no dia 20 de novembro.
Para o secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende, a população não deve se descuidar do Aedes aegypti. “É preciso lembrar que a Dengue e as demais arboviroses têm feito vítimas em nosso Estado, por isso, o lançamento desta campanha. Os cuidados devem continuar e a proposta do ‘Dia D’, assim como as demais ações, são importantes ferramentas de engajamento de toda a comunidade. Não podemos baixar a guarda para o mosquito”, ressaltou.
Cronograma da campanha - 20 de novembro, às 8 horas, acontece o ‘Dia D de mobilização no combate à Dengue, Zika e Chikungunya’.
- 23 de novembro, às 8 horas, no Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), acontece o evento de 1 ano da produção do Wolbachia, na Biofábrica. O evento conta com o apoio do Ministério da Saúde, Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande, Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), World Mosquito Program (WMP) e da Fiocruz. O secretário Estadual de Saúde, Geraldo Resende, pretende ampliar o projeto para outros municípios do Estado.
Como parte da programação, no dia 6 de dezembro, o secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, participa às 8 horas, do lançamento do LDO – dispositivo de liberação de ovos no bairro Moreninha. Entra na lista, o Mutirão de limpeza do Parque dos Poderes.
Projeto Wolbachia
Na Capital, as liberações começaram pelos bairros da Fase 1 de implementação: Guanandi, Aero Rancho, Batistão, Centenário, Coophavila II, Tijuca e Lageado. Nestes bairros, os Wolbitos foram liberados semanalmente, durante 30 semanas. Na Fase 2, os bairros contemplados foram: Taquarussú, Jacy, Jockey Club, América, Piratininga, Parati, Pioneiros, Alves Pereira, Centro Oeste e Los Angeles.
No Brasil, dados preliminares observacionais do método Wolbachia apontam redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas onde houve a liberação dos Aedes aegypti com a bactéria.
Quando presente no Aedes aegypti, a Wolbachia impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela se desenvolvam no inseto, contribuindo para a redução destas doenças. Não existe modificação genética neste processo.
O método consiste na liberação de Aedes com Wolbachia para que se reproduzam com os mosquitos locais e seja estabelecida uma população destes insetos, todos com Wolbachia.