Sábado, 23 de Novembro de 2024
Ciência e Saúde
26/09/2023 13:08:00
MS terá sensação térmica de 50°C e tempestade trará prejuízos

CGN/LD

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Temperatura em Mato Grosso do Sul ficará no "sobe e desce", acompanhada de temporais com frente fria e "calorão" com sensação térmica de até 50°C nas próximas semanas. Nesta terça-feira (26), o meteorologista Natálio Abrahão usou a tribuna da Câmara Municipal de Campo Grande para alertar as autoridades que após o "calorão", o estado enfrentará fortes tempestades que podem trazer prejuízos pessoais e materiais, como ocorreu em Corumbá no início deste mês.

O meteorologista explica que a temporada das altas temperaturas ocorre devido ao calor que está condensado, da mesma forma com que uma panela de pressão. "O calor que você está sentindo hoje fica no chão, e amanhã vem outro calor que se soma ao anterior. Então, o que está acontecendo? O chão está ganhando energia", explicou Natálio.

Ele pontua que na quarta-feira (27) as temperaturas devem cair com uma frente fria fraca que chega ao país, acompanhada de rajadas de vento.

Após a queda da temperatura, o calorão volta com sensações térmicas elevadas e permanece até a próxima frente fria, prevista para o dia 7 de outubro. De acordo com Natálio, esta frente fria deve vir com vendaval de até 80 km. "Pode ocorrer acompanhada de vendaval, tempestade e granizo. Tudo isso está previsto de outubro até meados de novembro", pontuou.

As maiores temperatura devem ser registradas entre 12 e 21 de outubro, a previsão é de que a sensação térmica em Água Clara alcance 50°C, seguido por Corumbá e Coxim 49°C, Três Lagoas, Paranaíba e Cassilândia 48°C, Maracaju 46°C, Amambai e Dourados 45°C, e Aquidauana 44°C.

Corumbá -No dia 12, uma tempestade acompanhada de ventos de 97 km devastou o município de Corumbá, a 428 quilômetros de Campo Grande. De acordo com o superintendente da Defesa Cívil, Hugo Djan, o vendaval afetou, aproximadamente, 90 imóveis; 40 árvores; 10 desabrigados; 5 desalojados; 1 óbito e 10 feridos. O prejuízo foi estimado em 3,7 milhões aos cofres públicos.

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