Midiamax/LD
ImprimirLevantamento feito pelo governo estadual, considerando período entre ontem (21) e 14 de julho, constatou que essas cidades ficaram sem novas vítimas de coronavírus durante sete dias.
São elas Alcinópolis, Anaurilândia, Bandeirantes, Brasilândia, Caarapó, Caracol, Corguinho, Camapuã, Coronel Sapucaia, Deodápolis, Dois Irmãos do Buriti, Douradina, Fátima do Sul, Figueirão, Iguatemi e Itaporã, Japorã, Jateí e Jaraguari, Juti, Laguna Carapã, Nioaque, Novo Horizonte do Sul, Nova Alvorada do Sul, Paraíso das Águas, Porto Murtinho, Rio Brilhante, Rochedo, Rio Negro, Santa Rita do Pardo, Sete Quedas, Sidrolândia, Selvíria, Sonora, São Gabriel do Oeste, Tacuru, Taquarussu e Vicentina.
Ainda que os demais 41 municípios do Estado tiveram pelo menos menos um óbito por conta da covid-19, no mesmo período, o governo de MS também destaca que houve redução pela metade de casos e óbitos em todo território sul-mato-grossense. Além disso, conforme verificado pelo Campo Grande News, houve queda de quase 75% na fila de espera pela abertura de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Vale ressaltar que autoridades de saúde têm dito que cuidados preventivos ainda são imprescindíveis, já que as vacinas protegem, em maior parte, os casos graves da doença, que incluem internação e óbito. “Estamos conseguindo conter a expansão da doença, mas precisamos ficar atentos porque várias partes do mundo também tiveram esta queda, no entanto já houve um aumento de casos significativos nas últimas semanas”, afirmou secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende, em publicação feita pelo executivo estadual.
Vacinação - Cerca de 74% da população com 18 anos ou mais tomaram ao menos a primeira dose de imunizante. Ou seja, há parcela dos habitantes que ainda precisam aguardar período estipulado para receber a dose de reforço.
Desde janeiro, o Estado tem sido exemplar nesse quesito, sempre estando no topo da lista de unidades federativas que mais utilizam as vacinas adquiridas pela União e distribuídas pelo Ministério da Saúde, só que mais recentemente despontou na "liderança" ao haver estudo imunológico nos municípios de fronteira.
Com previsão de garantir imunidade de todos os adultos até o final de agosto, ainda não é tempo de baixar a guarda. Para a imunologista e professora da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Inês Tozetti Aparecida, é importante manter cuidados como uso de máscaras adequadas, distanciamento social e higiene das mãos, mesmo vacinados.
A pesquisadora também ressalta que a campanha de vacinação deverá ser contínua e sempre visando atingir a população de forma massiva e com agilidade, de forma a evitar a proliferação de novas variantes. "Com o aumento da cobertura vacinal, e a aplicação de forma mais rápida, mais pessoas estarão protegidas e o vírus circulará menos, teremos então menos casos de infecção", explica.
"Por isso é importante tomarmos duas doses de qualquer vacina, aquela que tiver no momento para nos vacinarmos, dessa forma vamos colaborar para diminuir a circulação do vírus", finaliza.