Sábado, 23 de Novembro de 2024
Ciência e Saúde
19/09/2014 11:45:00
No AP, sobe para 26 os casos suspeitos de febre chikungunya
Dois novos casos suspeitos foram notificados no município de Oiapoque. Ações de combate ao mosquito foram intensificadas na fronteira do país.

G1/AB

Imprimir

A Divisão Estadual de Vigilância Epidemiológica registrou o aumento no número de casos suspeitos de febre chikungunya no estado. Segundo o órgão, dois novos casos suspeitos foram notificados pelos agentes em Oiapoque e outros três foram registrados em Macapá. Ao todo, já são 26 casos suspeitos e dois confirmados em território amapaense. As coletas de sangue dos casos suspeitos foram enviadas ao Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém, no Pará. O resultado ficará pronto entre 7 e 10 dias.

Equipe de técnicos da Coordenadoria de Vigilância Sanitáira e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) estiveram na quinta-feira (18) no município de Oiapoque, distante 590 quilômetros de Macapá, onde intensificaram as ações do plano de contingência na área de fronteira com a Guiana Francesa. Na capital também foi iniciado o plano de execução de combate ao mosquito.

Dentre os trabalhos estão a busca ativa de novos casos suspeitos, com alerta nas unidades de saúde e comunidade, a remoção e tratamento químico de criadouros do mosquito Aedes aegypti e a aplicação de inseticida (fumacê) para reduzir a densidade dos vetores.

Dengue e chikungunya As doenças possuem os mesmos sintomas como febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, náuseas, manchas avermelhadas pela pele e prostração. A diferença é que a dengue causa dores nos músculos e a febre chikungunya afeta as articulações. Além do Aedes aegypti, a febre também é transmitida pelo mosquito Aedes albopictus.

Tratamento Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.

COMENTÁRIO(S)
Últimas notícias