G1/AB
ImprimirA Divisão Estadual de Vigilância Epidemiológica registrou o aumento no número de casos suspeitos de febre chikungunya no estado. Segundo o órgão, dois novos casos suspeitos foram notificados pelos agentes em Oiapoque e outros três foram registrados em Macapá. Ao todo, já são 26 casos suspeitos e dois confirmados em território amapaense. As coletas de sangue dos casos suspeitos foram enviadas ao Instituto Evandro Chagas (IEC), em Belém, no Pará. O resultado ficará pronto entre 7 e 10 dias.
Equipe de técnicos da Coordenadoria de Vigilância Sanitáira e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) estiveram na quinta-feira (18) no município de Oiapoque, distante 590 quilômetros de Macapá, onde intensificaram as ações do plano de contingência na área de fronteira com a Guiana Francesa. Na capital também foi iniciado o plano de execução de combate ao mosquito.
Dentre os trabalhos estão a busca ativa de novos casos suspeitos, com alerta nas unidades de saúde e comunidade, a remoção e tratamento químico de criadouros do mosquito Aedes aegypti e a aplicação de inseticida (fumacê) para reduzir a densidade dos vetores.
Dengue e chikungunya As doenças possuem os mesmos sintomas como febre alta, fortes dores de cabeça, vômitos, náuseas, manchas avermelhadas pela pele e prostração. A diferença é que a dengue causa dores nos músculos e a febre chikungunya afeta as articulações. Além do Aedes aegypti, a febre também é transmitida pelo mosquito Aedes albopictus.
Tratamento Não há um tratamento capaz de curar a infecção, nem vacinas voltadas para preveni-la. O tratamento é paliativo, com uso de antipiréticos e analgésicos para aliviar os sintomas. Se as dores articulares permanecerem por muito tempo e forem dolorosas demais, uma opção terapêutica é o uso de corticoides.