Sábado, 23 de Novembro de 2024
Ciência e Saúde
18/07/2014 07:53:39
Para cuidar da filha com câncer, mãe vende casa e gasta todo o dinheiro com tratamento
Para poder ver a filha voltar a sorrir, Roseney Martins de Campos, de 31 anos, vendeu até uma casinha que tinha no bairro Cidade de Deus, em Campo Grande

Midiamax/PCS

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Layssa meses antes de descobrir a doença, e hoje em tratamento. (Foto: Arquivo Pessoal)
O amor que uma mãe sente por um filho não tem medida, e muito\n menos valor. Para poder ver a filha voltar a sorrir, Roseney Martins de Campos,\n de 31 anos, vendeu até uma casinha que tinha no bairro Cidade de Deus, em Campo\n Grande, para pagar o tratamento de Layssa Yasmim Martins de Souza, de 8 anos, que\n está com câncer. \n \n A caçulinha da família – Roseany tem outros quatro filhos, com 9,\n 12, 13 e 15 anos – estava bem, saudável, como qualquer outra criança até\n \n novembro do ano passado. A mãenbsp;diz que em julho ela até\n brincou na festa julina. \n \n Mas passados 4 meses do tradicional festejo, a menina começou a\n falar errado, a trombar nos objetos, e a cair do nada. Ela também reclama de\n dores de cabeça. “Ela estava bem. Saudável. Quando de repente começou a enrolar\n tudo que falava e o quadro foi se agravando”, diz a mãe. \n \n Foi quando eles procuraram um médico e depois de alguns exames\n descobriram que a menina tinha um tumor e hidrocefalia. A partir daí começou o\n tratamento, que dura ainda hoje. “Primeiro fizemos os exames e não deu nada.\n Mas como estava com a coordenação motora muito alterada ela foi transferida\n para Campo Grande e no dia 26 de novembro, fez uma tomografia e detectou o\n tumor e a hidrocefalia”, conta. \n \n Depois disso, a menina passou por várias cirurgias. A primeira foi\n para pôr a válvula permanente para drenar a água, a segunda para retirar o\n tumor. Nesta intervenção, Layssa sofreu uma paralisia no lado direito do corpo\n e no pulmão, o que levou a fazer nova cirurgia. Desta vez foi uma\n traqueostomia. “Ela não conseguia sair dos aparelhos. Ficou 19 dias na UTI e\n tiveram que fazer uma traqueostomia para sair dos aparelhos. Depois ficou\n frouxa e teve que fazer outra mais ajustada para evitar pneumonia”, diz a mãe. \n \n Este difícil intervalo durou três meses, onde a menina ficou\n internada na Santa Casa de Campo Grande. Depois foi liberada e levada para\n casa. Mas os cuidados especiais custam caro, e a família então vendeu a casinha\n para bancar o tratamento. “Posso dizer que gastei todo o dinheiro da casa para\n cuidar da minha filha”, diz a mãe. \n \n Agora, após 32 sessões de radio, eles têm esperança, e muita, mas\n muita fé, diz a mãe, que as sessões de quimioterapia apresentem bons\n resultados. O tratamento está sendo feito SUS (Sistema Único de Saúde), mas a\n mãe pede ajuda para poder fazer alguns exames na rede particular e evitar a\n espera na fila de exames. “A médica passou vários exames e a gente gostaria que\n fosse mais rápido para marcar”, conta. \n \n O leite especial que a menina toma,nbsp;custa R$ 47 cada lata e\n será custeado a partir de agora pela Prefeitura. Roseanynbsp;disse que após\n ajuda de várias pessoas a Prefeitura fez um acordo com a Justiça e vai bancar\n esse custo. “Graças a Deus porque estava difícil”, diz. \n \n Quem puder ajudar a família ou quiser saber mais sobre o caso\n entre em contato pelo telefone (67) 9830-3648.\n \n \n
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