Um\n grupo de pesquisadores de várias universidades descobriu uma proteína \n que impede a propagação de parasitas responsáveis pela malária. Os \n especialistas já testaram um projeto de vacina em ratos, segundo estudo \n publicado na revista Science.\n \n A reação faz com que os anticorpos da proteína protejam contra a \n malária, ao prender o parasita dentro dos glóbulos vermelhos, e não \n impedir a infecção de novas células, segundo a descrição da revista \n sobre o estudo, coordenado por Jonathan Kurtis, da Universidade de \n Brown, nos Estados Unidos.\n \n O próximo passo é fazer testes em primatas e, caso seja \n bem-sucedido, avançar para provas em seres humanos de uma vacina que \n poderá combater a doença, responsável por mais de 600 mil mortes por \n ano, em particular de crianças na África Subsaariana.\n \n A proteína foi descoberta em crianças na Tanzânia resistentes à \n malária e, posteriormente, adaptada para utilização em ratos infectados \n com uma forma particularmente fatal da doença.\n \n Os ratos viveram quase o dobro do que os não vacinados e, em um \n dos vários testes, tinham um quarto de parasitas em comparação ao \n restante dos animais, mostra a Science.\n \n O responsável pela investigação explicou que uma vacina que \n explore a capacidade dos anticorpos de prender o parasita dentro dos \n glóbulos vermelhos terá mais tempo para se desenvolver do que uma que \n tente impedir a reinfecção.\n \n “O parasita infecta uma nova célula a cada 15 segundos, então \n uma vacina que previna essa ação teria de trabalhar imediatamente”, \n disse Kurtis à Science.\t \t \t \t