Notícias ao Minuto/LD
ImprimirDormir mal pode acarretar em diversas complicações, como obesidade, depressão, hipertensão, diabetes e ansiedade. E, de acordo com dados da Associação Brasileira do Sono (ABS), a falta de sono é um problema frequente entre os brasileiros: cerca de 45% da população sofre com algum distúrbio do sono.
Segundo o neurologista e membro titular da Academia Brasileira de Neurologia, Dr. Marcílio Delmondes Gomes, os distúrbios do sono mais comuns são a insônia e a apneia obstrutiva que, assim como os outros distúrbios, impedem o sono reparador. "Dormir vai muito além do que apenas sonhar. Enquanto dormimos, o organismo se restaura, equilibra a produção de hormônios, fortalece a imunidade e fixa o aprendizado", explica o médico.
Distúrbios do sono
Caracterizados por toda alteração que impede o sono adequado, os distúrbios do sono, sejam de causas cerebrais ou respiratórias, podem acontecer em qualquer faixa etária. Pessoas com estes problemas costumam começar o dia mal, apresentando cansaço, dores de cabeça e alterações no humor. A falta de energia também atrapalha a concentração, aumentando o risco de acidentes, o que compromete a qualidade de vida de forma geral.
"É preciso estar atento aos sintomas e buscar ajuda, caso sinta dificuldades em dormir. Um adulto deve dormir entre 7 e 9 horas diariamente, lembrando que não devemos dormir nem demais, nem de menos, apenas pelo tempo necessário", alerta o especialista.
Como dormir melhor
Existem diversas medidas que podem ajudar a aumentar a qualidade do sono. Conhecidas como"higiene do sono", essas ações podem ser aplicadas em qualquer idade e são baseadas em bons hábitos na hora de dormir.
"A prevenção dos distúrbios do sono são simples e deve ser realizada diariamente: exclua os estimulantes; evite jantar e deitar-se logo em seguida; use a cama apenas para dormir; não se exponha a luzes fortes durante a noite, como as de celulares e computadores; faça atividades relaxantes antes de dormir, como ler; só deite-se quando sentir-se sonolento e prepare o ambiente para deixá-lo o mais escuro e silencioso possível", finaliza o neurologista.