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ImprimirDois dos medicamentos associados ao tratamento da Covid-19, o novo coronavírus, estão em falta no sistema público de saúde e a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde). Um dos medicamentos foi aberto processo de compra, enquanto o outro segue aguardando reposição pelo Governo Federal.
A azitromicina é um remédio que vem sendo usado no tratamento de pessoas contaminadas com o coronavírus no país e em Campo Grande, até mesmo nas farmácias é difícil encontrá-lo no estoque. Nas unidades de saúde da Capital, os moradores não estão o encontrando e segundo a Sesau, uma nova compra deverá ser feita em breve pelo Município.
Além da azitromicina, o tamiflu também é usado para cuidar dos pacientes com a doença e está em falta nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) da Capital. Segundo a secretaria, uma nova remessa do remédio deverá ser encaminhado pelo Governo Federal nos próximos dias.
“Devido a grande demanda por Azitromicina, o medicamento está em falta na rede municipal, mas já foi aberto um novo processo para aquisição do medicamento. Quanto ao Tamiflu, aguardamos uma nova remessa do Ministério da Saúde para que os estoques possam ser reabastecidos, vale ressaltar que, durante o período de maio e julho é comum uma busca maior deste medicamento, devido ao aumento de doenças respiratórias”, disse em nota a Sesau.
‘Coquetel coronavírus’ A prefeitura fez, há duas semana, a compra dos comprimidos para montar os kits-coronavírus e valor foi de R$ 863 mil, que incluía a Azitromicina.
Entre as aquisições, doses de ivermectina (180 mil comprimidos), hidroxicloroquina (120 mil), zinco (840 mil comprimidos) e vitamina D ( 20 mil comprimidos), entre outros, utilizados de forma experimental no tratamento da doença, foram adquiridos. Os médicos deverão prescrever aos pacientes.