Sábado, 23 de Novembro de 2024
Ciência e Saúde
11/01/2012 09:00:00
SUS vai bancar a troca de próteses de seio rompidas das marcas PIP e Rofil
O Sistema Único de Saúde (SUS) irá bancar a troca de próteses de silicone de seios que estejam rompidas de mulheres com implantes das marcas francesa Poly Implant Protheses (PIP) e da holandesa Rofil. Serão atendidas pacientes que fizeram o implante para uma reconstrução mamária ou por fim estético

Agência Brasil/LD

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\n \n O\n Sistema Único de Saúde (SUS) irá bancar a troca de próteses de silicone de\n seios que estejam rompidas de mulheres com implantes das marcas francesa Poly\n Implant Protheses (PIP) e da holandesa Rofil. Serão atendidas pacientes que\n fizeram o implante para uma reconstrução mamária ou por fim estético nas redes\n pública ou particular.\n \n Anteriormente, o Ministério da Saúde\n havia informado que o atendimento estava garantido para as pacientes que\n tivessem feito somente o implante mamário por causa de questões de saúde, como\n retirada de um seio por causa de câncer. A rede pública faz cirurgias de\n implantes de silicone nos seios somente para reparação.\n \n A mudança ocorreu depois de\n determinação da presidenta Dilma Rousseff, segundo o diretor-presidente da\n Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Dirceu Barbano.\n \n “A partir do momento que se identifica\n a ruptura do implante, é entendida como uma cirurgia reparadora. O SUS ampara e\n vai amparar as mulheres independentemente da origem da prótese”, disse Barbano,\n após reunião com representantes dos cirurgiões plásticos e mastologistas.\n \n A rede pública irá financiar a retirada\n da prótese e também a colocação de outra, conforme Barbano. Estima-se que 12,5\n mil brasileiras usam implantes da PIP e 7 mil da Rofil. As duas empresas usaram\n silicone industrial, não indicado para próteses de seio. O produto aumenta o\n risco de ruptura do implante ou vazamento o que provoca inflamação da mama ou\n outros problemas de saúde.\n \n De acordo com Barbano, 39 mulheres\n enviaram queixas a Anvisa de ruptura da prótese da PIP desde abril de 2010.\n Elas relataram dores e deformidade no implantes e, após exames, foi constatada\n a ruptura. As usuárias, segundo o diretor, já fizeram a troca do implante.\n \n A Anvisa e os médicos farão um\n rastreamento das pacientes para chamá-las para uma avaliação clínica. Ainda\n hoje, deve ser divulgado um protocolo e uma lista de quais exames as pacientes\n devem fazer e os serviços de saúde públicos a serem procurados.\n \n A agência reguladora mantém a posição\n que o implante deve ser removido somente em caso de ruptura ou risco aparente e\n descarta uma retirada preventiva, como foi recomendada pelo governo francês e a\n Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética.\n \n \n \n
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