CNN/PCS
ImprimirA família do humorista Cristiano Pereira da Silva, conhecido como Cris Pereira, condenado em segunda instância pelo TJRS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) por estupro de vulnerável, manifestou-se publicamente em defesa de sua inocência.
A esposa e a filha mais velha dele expressaram apoio irrestrito ao artista, pedindo que o público continue a acreditar nele e garantindo que "a verdade vai vir à tona".
A esposa de Cris Pereira declarou que o processo atinge toda a família e que a situação de "injustiça" dura há mais de quatro anos.
Ela mencionou que o processo teve início logo após o anúncio de sua gravidez, dois meses após o casamento com Cris, o que a leva a questionar a coincidência. Ela enfatizou que a ideia sempre foi preservar seus cinco filhos e que, apesar da dor, o casal se fortaleceu.
Já a filha mais velha do humorista afirmou ter plena certeza da inocência do pai, a quem descreveu como o "homem mais puro" que conhece e a "melhor referência de homem".
Ela disse que resolver se manifestar em razão de comentários "absurdos e caluniosos" e ressaltou que, embora a família viva essa angústia por quatro anos, "a verdade surgirá".
Relembre o caso
Cristiano Pereira, que interpreta o personagem "Jorge da Borracharia", foi condenado a 18 anos, 4 meses e 15 dias de prisão em regime fechado pela 7ª Câmara Criminal do TJRS. O caso, que corre em segredo de justiça, refere-se a um estupro de vulnerável, ocorrido em 2021, quando a vítima tinha três anos de idade.
Em nota, a defesa do humorista esclareceu que ele foi absolvido em primeiro grau, onde a sentença reconheceu a ausência de provas do fato ou de autoria.
A defesa alega que laudos periciais oficiais produzidos pelo Departamento Médico Legal do RS confirmaram a inexistência do fato, e que a decisão de segunda instância "contrariou as provas periciais produzidas em juízo".
A defesa de Cristiano Pereira informou que serão adotadas as medidas judiciais cabíveis perante as instâncias superiores, destacando que o princípio da presunção de inocência permanece íntegro até o trânsito em julgado.
 
                        
