Sexta-Feira, 31 de Outubro de 2025
Comportamento
29/09/2025 17:08:00
Após condenação, família de Cris Pereira se manifesta sobre caso de estupro
Esposa e filha do humorista condenado por estupro de vulnerável declaram apoio e defendem a inocência do artista, citando

CNN/PCS

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Foto: Reprodução/Redes sociais

A família do humorista Cristiano Pereira da Silva, conhecido como Cris Pereira, condenado em segunda instância pelo TJRS (Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul) por estupro de vulnerável, manifestou-se publicamente em defesa de sua inocência.

A esposa e a filha mais velha dele expressaram apoio irrestrito ao artista, pedindo que o público continue a acreditar nele e garantindo que "a verdade vai vir à tona".

A esposa de Cris Pereira declarou que o processo atinge toda a família e que a situação de "injustiça" dura há mais de quatro anos.

Ela mencionou que o processo teve início logo após o anúncio de sua gravidez, dois meses após o casamento com Cris, o que a leva a questionar a coincidência. Ela enfatizou que a ideia sempre foi preservar seus cinco filhos e que, apesar da dor, o casal se fortaleceu.

Já a filha mais velha do humorista afirmou ter plena certeza da inocência do pai, a quem descreveu como o "homem mais puro" que conhece e a "melhor referência de homem".

Ela disse que resolver se manifestar em razão de comentários "absurdos e caluniosos" e ressaltou que, embora a família viva essa angústia por quatro anos, "a verdade surgirá".

Relembre o caso

Cristiano Pereira, que interpreta o personagem "Jorge da Borracharia", foi condenado a 18 anos, 4 meses e 15 dias de prisão em regime fechado pela 7ª Câmara Criminal do TJRS. O caso, que corre em segredo de justiça, refere-se a um estupro de vulnerável, ocorrido em 2021, quando a vítima tinha três anos de idade.

Em nota, a defesa do humorista esclareceu que ele foi absolvido em primeiro grau, onde a sentença reconheceu a ausência de provas do fato ou de autoria.

A defesa alega que laudos periciais oficiais produzidos pelo Departamento Médico Legal do RS confirmaram a inexistência do fato, e que a decisão de segunda instância "contrariou as provas periciais produzidas em juízo".

A defesa de Cristiano Pereira informou que serão adotadas as medidas judiciais cabíveis perante as instâncias superiores, destacando que o princípio da presunção de inocência permanece íntegro até o trânsito em julgado.

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