Terra/PCS
ImprimirO que importa é a pessoa ser interessante pra você. Acho que é isso que muita gente não conta quando ouve de um casal “a gente se conheceu no Tinder”. O preconceito parece ser inerente. E é meio idiota isso porque, no final das contas, se o aplicativo promove o encontro entre pessoas, nada mais natural que surgir um querer muito maior que de uma simples noite entre tantos matches que acontecem.
Quem critica é porque pensa apenas na espécie de “cardápio humano” com que muitos tratam esses ambientes. E é errado? Que atire o primeiro super-like quem discordar. Existe uma máxima que levo para a vida e que faço questão de compartilhar: vamos sempre nos relacionar com quem julgamos merecer.
Assim, não importa muito como o seu pensamento define ou julga a ação do outro, o que vale é o sorriso no rosto de quem está levando a sua vida sem fazer mal a ninguém e não precisa da opinião dos outros para ser feliz.
Acho que nem ao menos se trata de tapar os ouvidos, mas de reconhecer as ações do destino e agarrar as oportunidades que aparecem, sem querer diminuir o meio pela qual elas apareceram. Talvez seja por isso que muitos casais já tenham até terminado no altar. É por isso que muitos aplicativos já foram desinstalados como prova de amor e da segurança de que não precisa mais continuar a busca.
E é por isso que a tecnologia também está à serviço do coração quando trata de promover uniões.
Os apps, então, sofrem do mesmo preconceito que o Carnaval, o São João e as mais diversas baladas rotineiras de fim de semana (ou meio). Amores que poderiam ser efêmeros, encontros que poderiam soar impossíveis, compromissos que teriam de aturar deboches: todos eles estão aí para provar que, quando duas vontades genuínas se encontram, tudo pode acontecer. Quem vai dizer que amor de praia não sobre serra?
Quem vai dizer que match de app não termina em amor à vera?