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ImprimirAos recém-completados dois anos de vida, Enzo batalha para sobreviver diariamente. O diagnóstico de várias disfunções respiratórias, de fala e movimentação faz com que seus pais precisem dedicar toda a atenção a ele, em residência simples onde vivem outras três crianças, em Maracaju, a 164 km de Campo Grande.
Jean Carlos da Silva, 28 anos, é pai de Enzo e em janeiro teve de largar o emprego em um supermercado para ajudar nos cuidados com o bebê. “Ele estava na UTI, minha esposa está gestante e agora já são três meses de aluguel atrasado, estamos com medo se der despejados. Aceitamos qualquer ajuda, doação, porque é muito difícil ficar se humilhando. Sempre trabalhei, mas não consegui voltar ainda”, lamenta.
O pouco dinheiro que conseguem para pagar as contas de casa e despesas de medicação com o filho acabam rápido, e pouco sobra até para a alimentação da família. Parte do tratamento foi cedido na Justiça, entre eles a de uma injeção de alto custo que sairia em média por R$ 30 mil ao mês.
Enzo tem diagnóstico de insuficiência respiratória aguda, trombose de jugular direita, não fala, não anda, tem histórico de múltiplas internações por pneumonia e necessita realizar acompanhamento fisioterapêutico ambulatorial. Seu quadro precisa de fisioterapia motora e respiratória, com uso de equipamentos cilindro de oxigênio e oxímetro de pulso portáteis.
Ele está em acompanhamento com clínica vascular, que orientou uso na alta de Enoxaparina Sódica. A medicação e o auxílio de profissional de saúde capacitado para ministrar a medicação também foram cedidos judicialmente.
“Mesmo assim ele precisa de outros remédios, leite zero lactose, fraldas. Nosso aluguel para a casa de duas peças é R$ 360, vivemos em condição mínima mesmo. Se alguém puder ajudar com emprego, tenho experiência como tratorista, usina, fazenda, e 8 anos em supermercado”, relata Jean.
Para entrar em contato e saber como ajudar a família, basta ligar ou encaminhar mensagem ao número (67) 99972-0181.