Coxim
24/02/2012 09:13:47
Câmara pede a bancos estudo para retirada de portas giratórias em Coxim
O presidente da câmara, Adilson Ferreira do Lago (PDT), enviou os ofícios para os gerentes das agências bancárias de Coxim.
Sheila Forato com Adriana Queiroz
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O presidente da câmara, Adilson Ferreira do Lago (PDT), enviou os ofícios para os gerentes das agências bancárias de Coxim. A solicitação do estudo partiu do vereador Miron Coelho Vilela (PSDB), que também é primeiro-secretário da câmara.
Segundo Vilela, várias cidades, inclusive as grandes, já estão retirando as portas com detectores de metais, que estão sendo substituídas por outros mecanismos de segurança. Um dos principais motivos da retirada é o constrangimento alegado por alguns clientes, que chegam a acionar as instituições financeiras na Justiça.
De acordo com Febraban (Federação Brasileira de Bancos), as portas giratórias não são obrigatórias em todas as agências. Casa instituição tem seu plano de segurança e segue a Lei Federal nº 7.102/83. Em alguns municípios brasileiros, o equipamento deve ser mantido por conta de leis municipal ou estadual, que obrigam a manutenção do mesmo, o que não é o caso de Coxim.
O assunto é polêmico e tem divido opiniões. O empresário Thiago Rodrigues, de 27 anos, conta que nunca sofreu constrangimento ao passar pela porta giratória, porém, é a favor de um outro mecanismo de segurança, pois a pessoa que tiver interesse em assaltar um banco, fará a ação independente da porta, completa.
Outra pessoa que não quis se identificar, diz já ter se constrangido ao ser barrado por portas giratórias, tanto nas agências de Coxim, como de outras cidades. Fui tirando tudo que tinha no bolso e no final tive que tirar até o cinto, pois era a fivela de metal que estava sendo detectada, relata.
A bióloga Lina Deise de Morais dos Santos, de 22 anos, diz ser a favor da porta giratória por ser um método eficiente de segurança que dificulta o porte de armas no interior da agência. Bandido sempre anda armado, sendo assim, a porta é uma importante ferramenta na prevenção da violência, lembrou a bióloga. Para Lina, os bancos têm que tomar medidas que dificultem ainda mais a ação de bandidos, devido aos constantes assaltos que tem acontecido. A retirada desse mecanismo vai contra as medidas de segurança que o banco pode oferecer aos seus funcionários e clientes, enfatiza.
Assim também é a opinião da estudante e assistente administrativa Marcela Oliveira, de 18 anos. Ela acredita que este é um sistema de segurança e mesmo fazendo serviço de banco quase todos os dias, não se sente constrangida das vezes que é barrada pela porta. Já fui barrada e não vejo pelo lado do constrangimento, mas sim pela segurança que o local oferece, explica Marcela.
As agências bancárias de Coxim já receberam oficio. Segundo a gerente do Sicredi, Lucélia Silva Ottoni Rondon, o ofício foi encaminhado ao setor responsável pelo assunto, mas a agência ainda não obteve o parecer final.
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O presidente da câmara, Adilson Ferreira do Lago (PDT), enviou os ofícios para os gerentes das agências bancárias de Coxim. A solicitação do estudo partiu do vereador Miron Coelho Vilela (PSDB), que também é primeiro-secretário da câmara.
Segundo Vilela, várias cidades, inclusive as grandes, já estão retirando as portas com detectores de metais, que estão sendo substituídas por outros mecanismos de segurança. Um dos principais motivos da retirada é o constrangimento alegado por alguns clientes, que chegam a acionar as instituições financeiras na Justiça.
De acordo com Febraban (Federação Brasileira de Bancos), as portas giratórias não são obrigatórias em todas as agências. Casa instituição tem seu plano de segurança e segue a Lei Federal nº 7.102/83. Em alguns municípios brasileiros, o equipamento deve ser mantido por conta de leis municipal ou estadual, que obrigam a manutenção do mesmo, o que não é o caso de Coxim.
O assunto é polêmico e tem divido opiniões. O empresário Thiago Rodrigues, de 27 anos, conta que nunca sofreu constrangimento ao passar pela porta giratória, porém, é a favor de um outro mecanismo de segurança, pois a pessoa que tiver interesse em assaltar um banco, fará a ação independente da porta, completa.
Outra pessoa que não quis se identificar, diz já ter se constrangido ao ser barrado por portas giratórias, tanto nas agências de Coxim, como de outras cidades. Fui tirando tudo que tinha no bolso e no final tive que tirar até o cinto, pois era a fivela de metal que estava sendo detectada, relata.
A bióloga Lina Deise de Morais dos Santos, de 22 anos, diz ser a favor da porta giratória por ser um método eficiente de segurança que dificulta o porte de armas no interior da agência. Bandido sempre anda armado, sendo assim, a porta é uma importante ferramenta na prevenção da violência, lembrou a bióloga. Para Lina, os bancos têm que tomar medidas que dificultem ainda mais a ação de bandidos, devido aos constantes assaltos que tem acontecido. A retirada desse mecanismo vai contra as medidas de segurança que o banco pode oferecer aos seus funcionários e clientes, enfatiza.
Assim também é a opinião da estudante e assistente administrativa Marcela Oliveira, de 18 anos. Ela acredita que este é um sistema de segurança e mesmo fazendo serviço de banco quase todos os dias, não se sente constrangida das vezes que é barrada pela porta. Já fui barrada e não vejo pelo lado do constrangimento, mas sim pela segurança que o local oferece, explica Marcela.
As agências bancárias de Coxim já receberam oficio. Segundo a gerente do Sicredi, Lucélia Silva Ottoni Rondon, o ofício foi encaminhado ao setor responsável pelo assunto, mas a agência ainda não obteve o parecer final.
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