\n \n Nesta segunda-feira\n (10), o funcionário público estadual, Aristol Cotini da Silva, de 34 anos, foi\n surpreendido com o corte do fornecimento de energia elétrica da sua residência,\n localizada na rua Gilberto Vieira Coelho, número 51, no Residencial Tolentino,\n em Coxim.
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\n Segundo Cotini, a única conta que ainda não foi paga vence no próximo dia 20.\n Ao chegar a sua casa, o funcionário entrou em contato com o 0800 da Enersul\n (Empresa Energética de Mato Grosso do Sul), mas o atendente não soube explicar\n o motivo do corte.
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\n Indignado com a situação, Cotini procurou auxílio jurídico e pretende entrar\n com ação contra a empresa, devido ao constrangimento causado a sua família. No\n início da noite, nossa reportagem foi até o local e constatou o corte no\n fornecimento.
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\n Casado e pai de um menino de quatro anos, o funcionário teme a perda dos\n alimentos, como carnes e derivados de leite, que estavam acondicionados na\n geladeira. Entretanto, para Cotini, o pior é a vergonha diante da vizinhança,\n uma vez que funcionários da empresa que presta serviço à Enersul causaram\n tumulto na frente de sua residência.
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\n De acordo com Cotini, ele estava na região pantaneira quando recebeu ligação da\n diarista, por volta das 9 horas. “Ela avisava que funcionários da Reluz queriam\n entrar na minha casa para executar um serviço, pedi para falar com um deles e solicitei que aguardassem minha\n chegada, que seria por volta das 13 horas”, explicou.
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\n O funcionário teria concordado e a ligação foi encerrada. Aproximadamente 15\n minutos depois a diarista voltou a ligar, dizendo que os funcionários\n continuavam insistindo para entrar na residência, mais uma vez Cotini pediu compreensão e aparentemente teria sido atendido.\n Mas as ligações da diarista continuaram.
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\n Na última, ela avisou que tinha terminado o serviço e estava indo embora quando\n foi ameaçada pelos funcionários, que disseram que ela seria presa se impedisse\n a entrada deles na casa. Do Pantanal, Cotini entrou em contato com um advogado,\n que teve de orientar a diarista, pois a mesma estava com medo de ir embora.
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\n Entretanto, assim que ela deixou a casa, os funcionários cortaram o\n fornecimento de energia. Vizinhos relataram que os funcionários ainda zombavam\n enquanto faziam o serviço, dizendo que quem determinava a execução do serviço\n eram eles, os funcionários. Agora, Cotini pede auxílio dos órgãos competentes, uma vez que teme a implantação de fraude\n em sua ausência.\n \n Nota da redação
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\n O Edição de Notícias entrou em contato com a assessoria de imprensa da Enersul\n e aguarda posicionamento da empresa acerca do ocorrido.\n \n \n \n \n