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Coxim
25/04/2017 10:12:00
Morador de Coxim precisa de ajuda para custear cirurgia no interior de São Paulo

Sheila Forato

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Por 17 anos Reginaldo Hermínio da Silva, de 40 anos, atendeu os moradores de Coxim num dos guichês da rodoviária. Agora, ele está precisando da sua ajuda para fazer uma cirurgia no interior de São Paulo.

Reginaldo ficou um ano internado, sendo oito meses no tratamento intensivo (Foto: Arquivo Pessoal)

Reginaldo perdeu totalmente a audição depois de uma pancreatite, que ocorre quando a pedra da vesícula desce para o pâncreas. A esposa, Ana Cristina Piemontez, de 38 anos, diz que o uso excessivo de antibióticos foi o responsável pela sequela.

Essa é a explicação dos médicos a família. “Eles [médicos] nos alertaram sobre os riscos de sequelas, mas, era uma questão de vida ou morte”, lembra Ana Cristina, explicando que essa cirurgia é a única chance que Silva tem de voltar a ouvir.

Conforme a esposa, ele ganhou a parte médica, mas a família precisa custear a hospitalar, que deve ficar em R$ 3 mil. O encaminhamento foi feito para Marília (SP), mas, a cirurgia pode ser feita também em Bauru (SP).

A família tem até o dia 20 de maio para fazer os exames, o paciente também tem que tomar vacinas. Ana Cristina tem feito rifas para custear os exames e vacinas que não são fornecidas pelo SUS (Sistema Único de Saúde), “até poderíamos recorrer a Justiça para conseguir todos os exames e as vacinas, mas não sei se temos tempo para isso”, completou.

Quem quiser ajudar Reginaldo pode depositar qualquer valor em sua poupança, na Caixa Econômica Federal, agência 1107, conta 36897-7, operação 013. Outra forma é comprando rifas de Ana Cristina, que pode ser localizada no celular (67) 9-9617-7760.

Até esta terça-feira (25), eles tinham conseguido tomar uma vacina no Posto de Saúde da Família, a pneumococos, porém, faltam outras três: meningócicas, influenza e influenza tipo B. Quanto aos exames, Reginaldo já conseguiu fazer os de sangue, que são 18, com recursos próprios, e o raio-x e a tomografia ambos na rede pública municipal, mas também é preciso uma ressonância.

O Edição MS se antecipou e entrou em contato com o secretário de Saúde, Rogério Souto, que vai viabilizar todas as vacinas e os exames que faltam para que o paciente consiga levar ao interior de São Paulo. Ana Cristina já está ciente e vai entrar em contato com o secretário para as devidas providências.

A doença

Reginaldo, que mora no bairro Piracema, descobriu a doença no final de 2015. Até então levava uma vida normal, trabalhava junto com a esposa, que também teve de abrir mão do trabalho para acompanhar o tratamento do marido. Só no CTI (Centro de Tratamento Intensivo), em Campo Grande, ele ficou oito meses, que contabilizados as outras idas e vindas para hospitais totalizam um ano.

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