Sheila Forato
ImprimirNesta sexta-feira (28), a prefeitura e a câmara de Coxim vão aderir a greve geral que deve tomar conta das ruas de todos os municípios brasileiros. A paralisação, convocada por sindicatos e movimentos de esquerda, é uma forma de protestar contra as reformas da previdência e trabalhista.
Em Coxim o protesto vai se concentrar na avenida Filinto Muller, com panfletagem do Sinsmc (Sindicato dos Servidores Municipais de Coxim), que deve contar com a adesão de simpatizantes de diversos segmentos.
Enquanto o Sinsmc protesta aqui, o Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) engrossa o protesto de Campo Grande. Uma caravana coxinense foi convidada pela Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul).
Apenas o poder público municipal deve paralisar as atividades, pois o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) já avisou que vai cortar o ponto do servidor estadual que paralisar suas atividades. O comércio abre normalmente em Coxim.
Segundo o presidente da ACIAC (Associação Comercial, Industrial e Agropastoril de Coxim), Claudio Pesso, o comércio nem chegou a tratar sobre o assunto. “Já tivemos três feriados em abril, em maio tem mais, ficar muitos dias fechados é complicado para o comércio”, ponderou o presidente.
Os Correios de Coxim também vão atender normalmente, assim como os bancos privados – Bradesco e Sicredi. Já os bancos públicos vão aderir ao movimento. Na Caixa Econômica Federal não terá atendimento ao público e no Banco do Brasil a informação é a mesma.