Da assessoria/LD
ImprimirPara levar orientação à população coxinense, sobre o Dia Mundial de Combate a Hanseníase, comemorado no dia 26 de janeiro, a Prefeitura de Coxim e Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Equipe do Programa de Hanseníase de Coxim realizou Panfletagem Educativa na Avenida Virginia Ferreira e Feira do Produtor.
Segundo a coordenadora do Programa de Hanseníase de Coxim, Enfª. Thayla Tomaz, Coxim possui uma equipe multiprofissional composta por: Médico; Técnica de Enfermagem; Enfermeira e Fisioterapeuta na Policlínica Lourdes Fontoura, para prestar todo o atendimento necessário aos pacientes.
Desde 2015 iniciamos a descentralização, por meio de capacitação das equipes das unidades básicas de saúde de modo que o faça um diagnóstico precoce e tratamento mais próximo de sua residência.
Atualmente Coxim possui 35 pacientes em tratamento, tendo como referência o Hospital São Julião em Campo Grande – MS.
O Programa de Combate a Hanseníase de Coxim avançou na busca ativa de novos pacientes, designação e treinamento de uma equipe multiprofissional com apoio da Secretaria de Estado de Saúde.
Segundo secretário municipal de Saúde, Rogério Souto, desde 2013 está sendo ampliada as capacitações para toda equipe dos postos de saúde. “Nossa equipe, os médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, bioquímicos, psicólogos, assistentes sociais, técnicos de enfermagem, técnicos de laboratório e agentes comunitários de saúde, estão sendo capacitados, de modo a termos um diagnóstico e tratamento na fase inicial da doença, evitando sequelas e novas contaminações".
A Hanseníase é uma doença contagiosa, endêmica no Brasil que ainda representa um grave problema de saúde pública. Causada pelo Mycobacterium Leprae, é um bacilo, também chamado de Bacilo de Hansen, com tropismo por fibras nervosas e compromete as fibras sensitivas, motoras e autonômicas, resultando em destruição importante dos nervos periféricos com nítidas alterações de suas funções.
O contágio é feito através de uma pessoa doente que não esteja em tratamento à outra pessoa, através das vias aéreas respiratórias, e leva em média dois a cinco anos para aparecerem os primeiros sintomas. As principais manifestações clínicas são manchas brancas, vermelhas ou marrons em qualquer parte do corpo com alteração da sensibilidade ao calor, à dor e ao tato.