\n \n O\n governo do Estado de Mato Grosso do Sul, através de sua Fundação de Cultura,\n realiza neste domingo (4) a quarta edição do MS Canta Brasil de 2012.
As\n composições de rock dos Detonautas e as belas melodias da música\n sul-mato-grossense na voz do cantor Gilson Espíndola irão embalar o público\n deste projeto que tem mobilizado os amantes da cultura regional desde 2007 e\n prestigia a Música Popular Brasileira e os talentos locais. Os shows começam a\n partir das 17h30 no Parque das Nações Indígenas e a entrada, como sempre, é\n franca.nbsp;\n \n Detonautas\n Roque Clube\n \n Muita\n coisa aconteceu no universo da música em 1997. Em uma das inúmeras salas de\n bate-papo do precário início da internet discada no Brasil, os jovens Luis\n Guilherme e Eduardo Simão se encontraram. E a simples pergunta de Luis (“Alguém\n aí toca algum instrumento?”), respondida em seguida por Eduardo, foi a semente\n para a transformação total da vida de ambos – Tico Santa Cruz e Tchello – e a\n senha para a formação da banda que, misturando o sol do Rio de Janeiro a\n madrugadas ora de festa, ora de introspecção em quartos trancados, tomou de\n assalto o País sob o nome de Detonautas Roque Clube.\n \n Após\n o contato virtual, a hora da realidade. O mineiro Tchello saiu de Ilhéus, no\n litoral baiano, onde administrava uma pousada, e foi para o Rio, onde passou a\n tocar com Tico nas diversas formações anteriores do grupo. Com a entrada dos\n guitarristas Renato Rocha e Rodrigo Netto, do baterista Fábio Brasil e do DJ\n Cléston, o Detonautas chegou à sua escalação clássica que, após a gravação de\n uma demo, entrou em campo com o disco Detonautas Roque Clube, lançado pela\n Warner Music em 2002.\n \n Depois\n de uma miniturnê pelo Japão, em 2010, e da entrada, em maio de 2011, no\n RockWalk Brasil, a calçada da fama do rock brasileiro, a banda vive o processo\n de gravação de seu quinto álbum de estúdio. Enquanto o trabalho, independente,\n vai ganhando forma, músicas como Sexo Tântrico já poderão ser conferidas no\n show do grupo em Campo\n Grande.\n \n Outras\n diversas faixas recentemente produzidas podem ser baixadas no site oficial da\n banda (www.detonautas.com.br). Entre elas está Combate, que, com levada ao\n estilo Biohazard, tornou-se trilha sonora oficial do canal de lutas de mesmo nome.\n \n \n \n Gilson Espíndola\n \n Foi\n em um ambiente em que a música regional, boleros e guarânias estiveram\n presentes que cresceu Gilson Espíndola. Nascido em Aquidauana, mas criado na\n Capital, já na adolescência fazia duetos com o pai e ensaiava suas primeiras\n composições.\n \n Gilson\n tem em sua vasta bagagem influências do blues, samba e bossa nova, além de uma\n especial admiração pelo trabalho de Geraldo Espíndola, que com os irmãos\n Celito, Tetê e Alzira formavam o “Lírio Selvagem”, reconhecido nacionalmente no\n final da década de 70.\n \n Participou\n como vocalista e instrumentista do “Benvirá”, junto com Marcos Mendes, Pedro\n Ortale, Toninho Porto e Paulo Gê. Gravou dois álbuns solo: o primeiro, Tudo\n Azul, tornou-se referência local pela qualidade e cuidados na madura produção\n musical. Mosaico, o segundo, presta justa homenagem à família, interpretando\n composições próprias e dos primos Humberto, Geraldo, Tetê, Alzira, Celito e\n Jerry.\n \n Em\n 2010, Gilson Espíndola participou da caravana Brasil Canta MS, projeto\n idealizado e realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul que levou\n a cinco capitais do Brasil (São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Curitiba\n e Porto Alegre) diversos aspectos da arte desenvolvida em Mato Grosso do Sul.nbsp;\n \n \n \n MS Canta Brasil\n \n Realizado\n pelo governo do Estado, o MS Canta Brasil é executado pela Fundação de Cultura\n de Mato Grosso do Sul ao longo do ano na Grande Arena do Parque das Nações\n Indígenas, em Campo\n Grande. O projeto tem como objetivo homenagear os Estados\n brasileiros por meio da música, promovendo a integração de artistas regionais\n com consagrados nomes da música nacional.\n \n \n