Cultura
02/05/2012 06:35:39
Milton Nascimento encerra a noite do Festival com um público de mais 30 mil pessoas
O público foi brindado ainda com o clima frio, que foi considerado o ingrediente especial para a despedida do Festival e também para os casais que assistiam aos shows.
Da redação/PCS
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\n A 9ª Edição do Festival América do Sul se despediu da cidade de Corumbá na noite desta segunda-feira (30). Com um público de mais de 30 mil pessoas,nbsp;os espectadoresnbsp;puderam acompanhar as apresentações do Palco das Américas, com destaque para o show impecável de Milton Nascimento, além da musica argentina da Orquestra Jungla e a mistura de jazz, erudito e regional do músico sul matogrossense, Marcos Assunção. O público foi brindado ainda com o clima frio, que foi considerado o ingrediente especial para a despedida do Festival e também para os casais que assistiam aos shows. Marcos Assunção abriu a noite do Festival apresentando as musicas de seu primeiro trabalho instrumental, gravado em 2011, Eu, a viola e Eles, que recebeu investimentos do Fundo de Investimentos Culturais (FIC). Com músicas apresentando a rica diversidade da viola caipira e tocando clássicos do erudito, o instrumentista mostrou o porquê de estar sendo considerado um dos pioneiros da musica instrumental sul mato grossense. A guitarra e o violão também fizeram parte do repertório de Assunção, que foi bastante aplaudido a cada passeio musical apresentado ao público, passando pelo jazz, soul e pela musica popular regional. Logo em seguida, para dar continuidade ao clima de musica instrumental, os tambores latino-americanos apoiados no jazz e no reggae dos argentinos da Orquestra Jungla subiram ao Palco das Américas. O jazz contemporâneo conduzidos por metais e com as batidas de tambores agradou e chamou a atenção do público. De acordo com os próprios integrantes da banda, o grupo explora a poderosa combinação da percussão tradicional, em parte inspirada nas batidas do oeste africano, com instrumentos de sopro, violões e baixos elétricos. Os músicos fazem a interpretação de um repertório de diversos gêneros da América com raíz negra, como o reggae e o jazz. Com muito improviso musical, o jazz contemporâneo também agradou as pessoas que estavam na Praça Generoso Ponce conquistando o público corumbaense. Quase que de imediato, Milton Nascimento subiu ao palco. A intensidade dos aplausos do público já mostrava o quão emocionante o show seria. De forma impecável, o show segue como um enredo, como se todas as musicas obedecessem a uma sincronia. Milton Nascimento levou o público à emoção, ao cantar de forma leve, com auxílio de sua banda sucessos como Caçador de Mim, Encontros e Despedidas e Bola de Meia, Bola de Gude. Mas foi ao pedir a participação do público em Canção da América que a emoção tomou conta do público. Em várias apresentações de minha carreira esta musica sempre esteve sob minha voz, mas hoje eu gostaria que ela estivesse na voz de vocês, disse Milton ao sentar em uma cadeira no palco e conduzir como maestro a voz uníssono do público que cantou em voz alta do início ao fim da canção. Milton Nascimento fechou a noite com mais um sucesso, a música Maria, Maria, também cantada em voz alta pelo público. Ao fim da apresentação Milton se despediu e desceu do palco ainda ao som de sua e sob grandes aplausos. Dessa forma o Festival América do Sul encerrou o seu cronograma em 2012. E o público, satisfeito, foi embora já pensando nas surpresas do próximo ano.\n \n
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