Economia
27/02/2013 09:00:00
Brasil precisa investir 6% do PIB em infraestrutura
O Brasil precisa investir 6% do Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura até 2016, principalmente em áreas de logística e petróleo.
Agência Brasil/LD
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\n \n O\n Brasil precisa investir 6% do Produto Interno Bruto (PIB) em infraestrutura até\n 2016, principalmente em áreas de logística e petróleo. Além disso, segundo o\n presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base\n (Abdib), Paulo Godoy, para evitar que os portos brasileiros travem todos os\n investimentos feitos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), será\n necessário que o setor portuário consiga progredir nos próximos quatro anos o\n mesmo que avançou ao longo de uma década.Segundo Godoy, que participou\n hoje (27) da cerimônia em comemoração aos dez anos do Conselho de\n Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), os investimentos em infraestrutura\n dependem de fatores que vão além de meras expectativas. Saímos de um\n crescimento de 2,4% em 2003 para 4,2% do PIB, em investimentos em\n infraestrutura. Mas petróleo e logística nos remetem a um desafio de investir\n 6% do PIB até 2016.\n \n Ele\n reiterou que, ao incrementar a infraestrutura, o país poderá, além de alavancar\n desenvolvimento econômico, melhorar a competitividade da economia. O fato\n concreto é que a soja sai do nosso campo 10% mais competitiva do que a dos\n Estados Unidos, mas chega 10% mais cara à China. Isso, segundo ele, mostra que\n apesar de conseguir muitos avanços, ainda continuam outros entraves, citou\n como exemplo.\n \n Momentos\n antes de iniciar o discurso, Godoy disse à Agência Brasil que, com o atual\n sistema portuário, o Brasil poderá ter, no futuro, um gargalo que colocará em\n risco os objetivos do PAC. A situação atual [dos portos] é um dos indicativos\n de que estamos na rabeira do mundo, a exemplo da infraestrutura. Temos agora [a\n partir da publicação da Medida Provisória 595, que estabelecerá as novas regras\n para o setor portuário] de aproveitar o momento e fazer em quatro anos o que\n fizemos nos últimos dez anos, disse.\n \n \n \n \n
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